Campo Grande

há 4 dias

Mulher é mantida em cativeiro em casa que funcionava como 'biqueira' no Jardim Carioca

Quatro pessoas foram presas durante a ação da Polícia Militar

09/11/2024 às 07:51 | Atualizado 09/11/2024 às 10:58 Da redação
Ilustrativa - Ilustrativa / Reprodução / Ivinotícias

Mulher, de 26 anos foi mantida em cárcere privado em uma residência que funciona como ponto de tráfico de drogas, na tarde desta sexta-feira (08), no bairro Jardim Carioca, em Campo Grande.

Segundo o boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada com informações de que no local uma mulher estaria sendo mantida em cárcere privado por quatro pessoas possivelmente armadas. Ao avistar a chegada dos policiais, dois dos suspeitos correram para o interior do imóvel, mas foram abordados juntamente com os demais indivíduos.

Durante a ocorrência, os policiais se depararam com a vítima que estava imobilizada por um dos suspeitos com um ‘mata-leão’. Ambos foram abordados, e a equipe realizou uma busca pessoal nos quatro suspeitos. Com um deles, os militares encontraram porções de cocaína e maconha.

Já com o outro suspeito não foi encontrado nada de ilícito, porém a vítima relatou que ele e atuava como apoio na comercialização de drogas, avisava sobre fiscalizações policiais, atendia usuários e repassava pagamentos ao primeiro suspeito.


Um usuário que estava na residência, relatou que havia acabado de comprar duas porções de cocaína para consumo próprio e de sua amiga, que havia saído pouco antes da chegada da polícia. 

Segundo a vítima, ela estava na casa há três dias, consumindo cocaína, e, ao expressar sua intenção de sair, foi impedida pelos suspeitos, sob o argumento de que só poderia sair após a chegada de uma mulher identificada como Carla que seria a responsável pela biqueira. Ela foi então confinada em um quarto com um dos indivíduos, enquanto os demais continuavam o tráfico na área externa.

A vítima conseguiu ligar para a Polícia Militar e solicitou apoio. Ela também enviou mensagens para sua mãe, solicitando ajuda, a qual possui prints das mensagens mantidas como prova. 

Os suspeitos receberam voz de prisão e juntamente com a vítima foram conduzidos para a Depac-Cepol (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) para as devidas providências.