há 8 horas
Saiba quem é a mulher presa por dopar e roubar "contatinhos" de apps
Jessyka Saranna Sousa, 31, foi presa preventivamente nessa 4ª feira, suspeita de dar diversos golpes de "boa noite, Cinderela"
Presa preventivamente pela Polícia Civil do Distrito Federal, Jessyka Saranna Sousa (foto em destaque), 31 anos, é investigada por dar golpes conhecidos como “boa noite, Cinderela” em diversos homens da capital do país e de Goiás. Ela teria usado aplicativos e sites de relacionamentos para encontrar as vítimas, todas acima de 50 anos, que eram dopadas e furtadas após o fim dos encontros.
Nas mídias sociais, a paraense moradora de Planaltina (DF) aparece em vídeos durante jantares em restaurantes à beira do Lago Paranoá, em Brasília, e viagens a destinos paradisíacos do Nordeste.
O delegado-adjunto da 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul), Elianto Couto, detalhou que a investigada dividia a rotina entre as viagens, os golpes e atividades como garota de programa.
Além disso, Jessyka consta como denunciada em diversas ocorrências registradas no Distrito Federal e em Goiás – onde também responde judicialmente por dopar e furtar homens após encontros. A PCDF divulgou a imagem da investigada para que outras eventuais vítimas possam reconhecê-la e procurar uma delegacia para registrar ocorrência.
As investigações da PCDF revelaram que Jessyka usava sites e aplicativos de relacionamentos para encontrar as vítimas – todos homens acima de 50 anos. Por meio dos perfis nas plataformas, todos com nomes falsos, ela os seduzia e marcava encontros em bares e restaurantes de luxo da capital federal.
Os encontros geralmente terminavam em motéis ou na própria casa da vítima, onde Jessyka as deixava em sono profundo após dopá-las. Depois de acordarem, os homens percebiam que haviam sido roubados.
Em posse de dados bancários e cartões de crédito das vítimas, ela fazia transferências via Pix e compras em lojas físicas até que os dispositivos fossem bloqueados.
Enquanto os policiais cumpriam o mandado de prisão contra Jessyka, nessa quarta-feira (6/11), os investigadores descobriram que uma nova vítima havia registrado ocorrência horas antes por crime idêntico aos cometidos pela denunciada.