Polícia

há 5 horas

Suspeito de matar homem a facadas no Jardim Inápolis foi ajudado pela família da vítima (vídeo)

Ele teria vindo de outra cidade e a família de Vinicius ajudou ele no período mais difícil

22/10/2024 às 18:08 | Atualizado 22/10/2024 às 17:56 Vinicius Costa e Itamar Buzzatta
Local do crime foi filmado pela família - Reprodução/Repórter Top

A família de Vinicius Augusto dos Santos, de 38 anos, morto a facadas na noite desta segunda-feira (21), no Jardim Inápolis, em Campo Grande, suspeita que o principal agressor seja um homem, ajudado por eles ao chegar na cidade e não tinha lugar para morar.

A reportagem conversou com a sobrinha da vítima e ela deu detalhes de que o tio era usuário de drogas, cometia alguns furtos, mas quando estava sóbrio, era uma pessoa boa. Em decorrência do fato de ter furtado e ter posteriormente devolvido o objeto, a família acredita que o suspeito seja esse 'morador' extra.

Sobre ter ajudado o suspeito, a familiar disse que o homem havia chegado de Bela Vista e estava trabalhando como desossador em um frigorífico da cidade, próximo ao bairro.

Quando ocorreu o crime, a sobrinha estava na residência e viu o momento em que o tio era esfaqueado por várias vezes no pescoço, ainda na rede de descanso. O suspeito, com características de ter o corpo 'gordinho', batia com a relação de quem morava no mesmo espaço que eles.

O caso

Segundo informações do boletim de ocorrência, familiares contaram à polícia que, por volta de 19h50, ouviram um pedido de socorro vindo os fundos da casa. Uma sobrinha da vítima, que estava no local, viu o autor pulando um muro após o crime e fugindo. 

O reconhecimento do suspeito de cometer o crime foi feito por familiares de Vinícius, que relataram que o autor estava de casaco, bermuda branca e touca de uma empresa de frigorífico. O acusado seria um homem que pediu ajuda há um tempo à família, já que não tinha casa e nem emprego. 

Conforme o boletim, o autor do crime seria um senhor que procurou ajuda na igreja que a família frequenta, pois não tinha moradia nem emprego na época. Assim, um familiar da vítima entrou em contato com um vizinho que tinha uma casa vazia, combinando que o autor moraria lá para cuidar da residência.