Geral

há 1 mês

Dez crianças de 2 e 3 anos são hospitalizadas após contato com veneno de rato em escola infantil

Diretoria Regional de Educação abriu processo de apuração e todas as medidas cabíveis serão tomadas

22/10/2024 às 13:16 | Atualizado 22/10/2024 às 13:43 Dayane Medina
Foto: Reprodução/TV Globo

Dez crianças entre 2 e 3 anos foram hospitalizadas nesta segunda-feira (21) depois que tiveram contato com veneno de rato enquanto brincavam em uma área perto do parquinho do Centro de Educação Infantil Diret Parque Novo Mundo, na Zona Norte da capital paulista.

Em nota, a Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal da Educação, lamentou o ocorrido e informou que toda unidade escolar está prestando o suporte às famílias. A Diretoria Regional de Educação abriu processo de apuração.

De acordo com o G1, as mães dos alunos informaram à TV Globo que perto do horário da saída, por volta das 17h30, foram avisadas de que as crianças tinham sido levadas para o Hospital Municipal Vereador José Storopolli depois que a direção constatou que elas brincaram na área externa da creche onde havia veneno.

A unidade informou aos pais que ninguém ingeriu, mas que as crianças chegaram a ter contato com o veneno colocado no local no período das férias.

Ainda segundo as mães, nenhuma criança apresentou sintomas graves, mas duas relataram dor de barriga passageira e febre. Elas passaram por exame de sangue e de urina, e tiveram alta na manhã desta terça-feira (22).

O que diz a prefeitura

Em nota, a prefeitura informou que a escola passou por desratização em julho, com instalação de armadilhas em locais sem acesso pelas crianças, segundo informou a direção da unidade.

"Nesta segunda-feira (21), parte do material de uma das armadilhas foi encontrado no jardim e assim que a equipe escolar tomou conhecimento da presença do produto, fez a retirada, higienização das mãos das crianças e encaminhamento para atendimento médico. Não houve ingestão", afirmou a prefeitura.

Ainda conforme a prefeitura, as crianças foram prontamente atendidas e ficaram em observação. "O quadro é estável e elas passarão por nova avaliação antes de receberem alta".