há 1 mês
Operação desarticula esquema de fraude de R$ 18 milhões em setor de bebidas alcoólicas
O objetivo da operação é desarticular uma organização criminosa envolvida em fraudes fiscais no setor de bebidas alcoólicas destiladas
Uma ação conjunta entre a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, por meio do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO), e a Secretaria de Fazenda do Estado (SEFAZ/MS) resultou na deflagração da Operação "Última Dose". O objetivo da operação é desarticular uma organização criminosa envolvida em fraudes fiscais no setor de bebidas alcoólicas destiladas, que causou um prejuízo estimado de R$ 18 milhões aos cofres públicos.
Durante a operação, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão: três em Paranaíba (MS), um em Itajá (GO) e outro em São José do Rio Preto (SP). As ações visam coletar evidências que ajudem a desmantelar o esquema criminoso.
Além dos policiais civis do DRACCO e servidores da SEFAZ, participaram da operação agentes da Delegacia Regional de Paranaíba, da Delegacia de Polícia de Itajá e da 1ª DIG/GOE-DEIC-DEINTER 5 de São José do Rio Preto.
As investigações tiveram início a partir de informações obtidas pela SEFAZ/MS, que apontaram que uma empresa estava adquirindo mercadorias de "empresas noteiras", responsáveis pela emissão de notas fiscais fraudulentas. A empresa investigada movimentou cerca de R$ 21 milhões em mercadorias em um período de 18 meses, embora seu capital social fosse de apenas R$ 50 mil, levantando suspeitas sobre a legalidade de suas operações.
Além disso, foram identificadas ligações entre a empresa em questão e outra já envolvida em fraudes fiscais, sugerindo a continuidade das atividades ilícitas. Durante a apuração, os policiais também detectaram movimentações financeiras atípicas que indicam a possível prática de lavagem de dinheiro.
A Operação "Última Dose" tem como foco esclarecer a rede criminosa, recuperar os valores desviados e responsabilizar os envolvidos, que poderão enfrentar acusações de sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e organização criminosa, entre outros crimes.
As investigações continuam em andamento com o apoio da SEFAZ e unidades da Polícia Civil de Minas Gerais e São Paulo, além da Delegacia Regional de Paranaíba, com o intuito de desmantelar completamente a fraude estruturada.