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há 15 horas

Tebet: "Chegou a hora" de levar a sério revisão estrutural de gastos

Ministra Simone Tebet disse que as propostas para o corte de gastos públicos serão levadas ao presidente Lula após o 2º turno municipal

15/10/2024 às 19:16 | Atualizado 15/10/2024 às 19:22 Metrópoles, parceiro do TopMídiaNews
Edu Andrade/Ascom MF

Após reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na tarde desta terça-feira (15/10), a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou à imprensa que chegou a hora de “levar a sério” a revisão de gastos no país.

“O mais importante é que chegou a hora para levar a sério a revisão de gastos estrutural no Brasil. O Brasil já fez o dever de casa, o governo, o Congresso, do lado da receita. Não é possível mais, pelo lado da receita, nós podermos apenas, sob a ótica da receita, resolver o problema fiscal no Brasil”, disse ela.

A ministra ainda afirmou que já passou o momento de revisão de fraudes, erros e desperdícios e agora é a hora de fazer uma revisão estrutural. Segundo ela, a ideia é, logo após o segundo turno das Eleições Municipais de 2024, conversar com o presidente Lula e, a partir daí, continuar o diálogo com os presidentes da Câmara e do Senado.

Tebet ainda indicou que uma única medida de revisão poderá abrir espaço fiscal de até R$ 20 bilhões no Orçamento. “Essa está trancada no cofre”, disse ela, sem detalhar.

“Não queremos chegar em tantas economias, porque a revisão de gastos não vai tirar um direito sequer de qualquer cidadão brasileiro. Nós estamos falando de rever políticas ineficientes e que, de novo, [a revisão] vai ajudar a conseguir cumprir a meta de 25 e 26.”

Respeito ao arcabouço

Tebet reforçou que o arcabouço fiscal (a nova regra de controle dos gastos públicos) seguirá de pé, sem qualquer sinalização de alterações, e frisou que chegou a hora de “levar a sério” a revisão de gastos

“O mais importante é que chegou a hora para levar a sério a revisão de gastos estrutural no Brasil. O Brasil já fez o dever de casa, o governo, o Congresso, do lado da receita. Não é possível mais, pelo lado da receita, nós podermos apenas, sob a ótica da receita, resolver o problema fiscal no Brasil”, disse ela.