A fisioterapia é essencial para a recuperação dos pacientes. Alessanara Soares, que tem 31 anos, é fisioterapeuta e atende seus pacientes em domicílio, em Campo Grande, contou ao TopMídiaNews um pouco sobre a rotina e o que a move, no dia a dia, a trabalhar com amor e dedicação.  

"Me interessei (pela área) ainda no ensino médio quando pesquisei sobre profissões. Via os resultados de cada pessoa após uma superação de saúde e em praticamente todos os vídeos que eu assistia, a fisioterapia estava presente, isso me incentivou", conta.

Alessanara explica ainda que passou a trabalhar como autônoma em 2020, à época da pandemia de covid-19, e que o atendimento proporcionou autonomia a ela e conforto ao paciente. "Ir até os pacientes proporcionava (a eles) mais segurança sem sair de casa. Hoje as pessoas buscam mais praticidade e comodidade, nada melhor do que levar até eles a recuperação e qualidade de vida que precisam."

Segundo a profissional, o maior desafio da área ainda é a desvalorização da classe, que infelizmente só é reconhecida por aqueles que precisam.

Ainda assim, o trabalho é realizado com muita dedicação. "Quando consigo entregar ao paciente muito mais do que esperava é gratificante. Saber que estou no caminho certo é o que me move para ir em busca cada vez mais de conhecimento e aprendizado para atender cada vez melhor", afirma Alessanara.

Alessanara conta que ao longo de oito anos de atuação como fisioterapeuta, já vivenciou várias situações emocionantes, e que há algo que ela escuta com frequência de seus pacientes. "'Foi Deus que mandou você pra gente'. Eu acredito que em muitos casos eu sou a oração que muitas pessoas já pediram", afrma, com emoção. 

E ela também nos relata outra situação que a deixou bastante tocada. "Um caso que me marcou bastante foi de um recém-nascido que atendi, de apenas 15 dias. Nasceu com torcicolo congênito (não existe de fato algo que justifica essa condição, mas pode estar relacionada com a posição do bebê dentro do útero, ou lesão na hora do parto)", explica. 

"Nesse caso, o bebê já saiu (da maternidade) com encaminhamento de fisioterapia. Na solicitação, a pediatra pediu 10 ou mais sessões, porém com apenas quatro foi possível dar a alta fisioterapêutica, e a gratidão da mãe nesse caso foi emocionante, ela me mandou mensagem de agradecimento dizendo que graças à fisioterapia, em poucos dias, o bebê já estava mexendo a cabecinha para ambos os lados."

No final das contas, os bons resultados são fruto de uma só coisa: o amor pelo que Alessanara faz. "Como fisioterapeuta já vivenciei muitos casos e histórias pessoais. Eu adentro o ambiente mais importante de cada pessoa, que é o lar. Os pacientes confiam em mim, no meu trabalho, e eu preciso dar sempre o meu melhor, porque quando atuo, estou atendendo o amor de alguém. Eu preciso validar essa troca de confiança e mostrar que sou a profissional que ama o que faz", conclui.

Serviço:

Mais informações sobre o trabalho de Alessanara podem ser obtidas por meio do WhatsApp, no número: (67) 99649-7749.

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