Política

há 4 horas

Prefeitura corta professores de apoio e revolta mães de autistas em Amambai (vídeo)

Pais foram pegos de surpresa e temem falta de assistência aos especiais

11/10/2024 às 13:12 | Atualizado 11/10/2024 às 15:01 Thiago de Souza
Mães de autistas foram ao MPE cobrar providências - Divulgação

Natanny Lopes, 33 anos, e outras mães de crianças autistas se dizem pegos de surpresa com corte de professores de apoio e salas de recursos, em escolas municipais de Amambai. Houve revolta e protesto e a prefeitura teria garantido que ninguém ficaria desassistido. 

Lopes é mãe de um menino de 5 anos e tem procurado diversos meios para que o filho dela, com autismo nível de suporte 2, TDAH Seletivo, fique se a assistência adequada. Ela revelou que os pais dos especiais souberam do corte na quarta-feira (8). 

''Fomos ao Ministério Público ontem [quinta-feira 11]. É lei, mas estão nos negando'', desabafou Natanny. 

Natanny exibe o filho com orgulho e só quer assistência (Foto: divulgação)

A mãe em questão trouxe vídeos com declarações de outras mães e pais, políticos e até o protesto feito contra o poder público municipal. Em uma rádio, um homem comentou que ‘’a  gente não está pedindo um favor, a gente está pedindo para cumprir a lei''. 

Uma outra manifestante, identificada como ''Suzana'', detalhou que a prefeitura declarou que ficaram 27 profissionais de apoio e garantiu que todos seguiriam com assistência. Mas ela rebate o cenário colocado. 

''São cerca de 100 pais e 27 professores de apoio. Seria um profissional de apoio para uma escola inteira'', lamentou a mulher. Ela continua a reclamação detalhando que o número é insuficiente para atender a demanda local. 

''... ou seja, se dois alunos precisarem de atenção é impossível atender'', estimou a denunciante. Ela comenta que o ideal é um docente de apoio para cada três alunos com deficiência. 

A prefeitura teria divulgado que todas as escolas teriam salas multifuncionais e iriam funcionar normalmente. Mas a mãe rechaça e cita a Escola Antônio Pinto sem tal estrutura. 

Entramos em contato com o prefeito, Dr. Bandeira, mas a ligação não completou. O espaço está aberto para manifestação da Prefeitura de Amambai. 

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