João Teodoro do Prado, de 66 anos, assassinado a facadas durante o domingo (6), em Paranaíba, a 407 quilômetros de Campo Grande, já havia denunciado a esposa Emília Maria de Jesus, de 71 anos, por agressões, mas ele não teria prosseguido com as denúncias para tomar atitudes mais severas.

Outro ponto detalhado é que o casal tinha um histórico de brigas e separações, mas atualmente, estavam juntos.

Conforme o boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada por vizinhos que encontraram Emília ensanguentada e caída na calçada. Quando os policiais chegaram ao local, encontraram João Teodoro do Prado, dentro de casa, já sem vida, com várias perfurações na região do tórax.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e realizou os primeiros socorros em Emília, que apresentava apenas um ferimento na perna esquerda. Ela foi encaminhada para a Santa Casa de Paranaíba, onde permaneceu sob custódia. Durante o atendimento, Emília mostrou sinais de conversas desconexas e não soube relatar o que havia acontecido. A polícia não descarta que ela tenha simulado o desmaio.

Testemunhas relataram que, pouco antes do incidente, Emília teria sido deixada na casa por um veículo. Minutos depois, ela saiu do local coberta de sangue, o que desencadeou as ligações para o serviço de emergência. A faca utilizada no crime foi encontrada próximo ao portão da residência.

A Polícia Civil e a Polícia Científica foram acionadas para investigar o caso e realizar a perícia no local. O corpo de João foi encaminhado para o IML (Instituto Médico Legal), enquanto a casa ficou sob custódia de um familiar de Emília até que parentes da vítima fossem localizados.

A polícia segue investigando a dinâmica dos fatos e Emília Maria de Jesus permanece internada sob custódia.

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