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há 1 mês

Homem acha corpo estranho semelhante a rato em molho de tomate

Morador de São José dos Campos afirmou que o molho de tomate estava dentro da validade. Marca alega que transporte pode danificar o produto

03/10/2024 às 18:23 | Atualizado 03/10/2024 às 16:28 Metrópoles, parceiro do TopMídiaNews
Reprodução / Metrópoles

Um homem de 46 anos, morador de São José dos Campos, no interior de São Paulo, relatou ter encontrado um corpo estranho, com a aparência de um rato morto, em um molho de tomate da marca Fugini.

Ele registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil. De acordo com o documento, o homem estava preparando uma macarronada e, ao acrescentar o molho, notou a presença do objeto estranho. Ele retirou o corpo estranho e o armazenou de volta na embalagem.

Ao Metrópoles, o homem afirmou que o produto estava dentro da validade. Ele não chegou a ingerir o molho, apenas o experimentou. “Estava meio encaroçado, aí eu mexi com a colher para ver se ‘desencaroçava’, mas não desfazia [o caroço]. Aí eu tirei e parecia ser um rato”, relatou. Preocupado, ele decidiu fazer exames após o ocorrido.

A Fugini foi procurada pela reportagem. Em nota oficial, a marca informou que não recebeu amostras do produto para análise técnica, como parte de seus protocolos internos. A empresa também ressaltou que o caso não reflete a qualidade e os padrões de controle que aplicam em seus produtos.

“A empresa reitera que a produção, envase e fechamento das suas embalagens sachê de molho de tomate é totalmente automatizada. Ainda reforça que, por ser um produto totalmente natural e livre de conservantes, a danificação da embalagem – em virtude do transporte ou armazenagem incorreta do produto – permite a entrada de ar, ocasionando a contaminação e, consequentemente, possível surgimento do bolor”, acrescentou.

Outro caso

Em julho deste ano, o Metrópoles reportou outra denúncia de corpo estranho em um molho de tomate da Fugini registrada pela família de Leonardo Klier, de São Paulo. Após ingerirem o molho, eles encontraram pedaços de bichos dentro do pacote.

De acordo com Leonardo, tanto a mãe dele, Marialva Gonçalves da Cruz, de 62 anos, quanto o sobrinho, passaram mal por causa do ocorrido e precisaram buscar um posto de saúde.

“Eles consumiram metade do molho de domingo (21/7) para segunda (22/7), porém eles não tinham imaginado que era isso que estava fazendo eles ficarem mal”, contou o paulistano. Ele disse que na quarta-feira (24/7), sua mãe foi descongelar o resto do molho e sentiu um cheiro muito forte. Ao abrir o pacote, ela viu os bichos.

Leonardo ressaltou que o produto estava dentro da validade e até enviou ao Metrópoles imagens comprovando que o vencimento do molho era apenas em maio de 2025.