há 1 mês
Hospital Cassems de Campo Grande é o único de MS a oferecer serviço de cirurgia robótica
Tecnologia amplia a precisão cirúrgica, segurança e conforto para pacientes e médicos melhorando a assistência à saúde oferecida aos beneficiários do plano
O Hospital Cassems de Campo Grande dá mais um passo na vanguarda da assistência à saúde em Mato Grosso do Sul ao lançar nesta segunda-feira (30), o Centro de Cirurgia Robótica. Participam do evento a equipe médica da unidade hospitalar, representantes de sociedades de diversas áreas médicas, entre elas a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) de Mato Grosso do Sul.
O sistema robótico conhecido como ‘da Vinci’, está na unidade hospitalar desde a última quarta-feira (26), quando se intensificaram os treinamentos das equipes que irão fazer parte do Centro de Cirurgia Robótica do Hospital Cassems de Campo Grande.
Treinamento equipe médica Hospital Cassems de Campo Grande - Foto: Messias Ferreira
Para o presidente da Cassems, Ricardo Ayache, a chegada do robô é um marco para a saúde no Estado. “A cirurgia robótica que antes existia apenas nos grandes centros e nos maiores hospitais do Brasil, como Albert Einstein e Sírio Libanês, agora está no Hospital Cassems de Campo Grande. Cirurgias complexas e invasivas passam a contar com uma tecnologia de ponta para melhorar os resultados e melhorar a qualidade de vida dos nossos pacientes. O Hospital Cassems é o único de Mato Grosso do Sul a receber essa tecnologia”, ressalta Ayache.
O primeiro procedimento feito com a nova tecnologia, uma cirurgia urológica, no Hospital Cassems de Campo Grande está agendado para o início de outubro.
O robô “da Vinci” é capaz de realizar procedimentos complexos de forma minimamente invasiva. Traz mais precisão, flexibilidade e conforto para a equipe médica. Entre os benefícios para os pacientes está o menor trauma cirúrgico, reduz o tempo de internação e as complicações intra e pós-operatórias são infinitamente menores, devido ao procedimento ser minimamente invasivo.
Treinamento equipe médica Hospital Cassems de Campo Grande - Foto: Messias Ferreira
O Brasil já conta com diversos centros especializados, especialmente em grandes hospitais de São Paulo, Rio Grande do Sul e Brasília. Atualmente, existem mais de 110 robôs que realizam procedimentos cirúrgicos no país. O número mais que dobrou nos últimos sete anos, quando em 2018, existiam 51 robôs em atividade.
Antes de contar com o Centro de Cirurgia Robótica do Hospital Cassems de Campo Grande, especialistas e pacientes de Mato Grosso do Sul precisavam se deslocar para outros estados. Por isso, segundo o médico urologista e responsável técnico pela Cirurgia Robótica do Hospital Cassems de Campo Grande, José Ricardo Silvino, a tecnologia trazida pela Cassems representa um avanço na assistência à saúde.
“O Hospital Cassems de Campo Grande atinge o nível de qualidade em saúde dos maiores hospitais do Brasil e isso é maravilhoso para a saúde do Estado do Mato Grosso do Sul. A cirurgia robótica, muda completamente o patamar da assistência aos servidores públicos e seus familiares no estado”, reforça Silvino.
Modernização
Para receber o sistema de cirurgia robótica, o Hospital Cassems de Campo Grande reformulou uma sala do seu Centro Cirúrgico. Além das adequações técnicas, as equipes receberam treinamentos especializados para o manuseio da nova tecnologia.
Especialidades
O Centro de Cirurgia Robótica do Hospital Cassems de Campo Grande inicia as atividades realizando procedimentos nas especialidades de urologia, ginecologia e cirurgia geral.
Na Urologia, o ‘da Vinci’ pode realizar prostatectomia, que é a retirada total ou de parte da próstata, ou nefrectomia, que é a retirada total ou parcial do rim. Na ginecologia, o ‘da Vinci’ pode, por exemplo, realizar a histerectomia, que é a retirada do útero, miomectomia que é a retirada de miomas uterino ou um procedimento para tratamento de afecção inflamatória provocada por células do endométrio.
Dentro da especialidade de cirurgia geral, a cirurgia robótica pode ser feita no reparo de hérnia ou fechamento da hérnia, na pancreatectomia, que é a retirada de porções do pâncreas, e na colecistectomia, retirada da vesícula.