30/09/2024 19:00
Amigos negam envolvimento com facção em caso de rapaz morto na Av. Guaicurus: 'estava recomeçando'
Cleiton Anário foi assassinado a tiros dentro de um veículo a caminho do trabalho em Campo Grande
Em defesa da memória de Cleiton Anário, 30 anos, amigos disseram que o rapaz, assassinato na manhã desta segunda-feira (30), não tem envolvimento com facção e apesar de ter passagens pela polícia, buscava mudar de vida, em Campo Grande.
Com as informações divulgadas pela polícia das passagens e possível envolvimento com facção, "parças" do rapaz o defenderam nas redes sociais.
"Todos querem um recomeço de vida digna, um caminho bom. Ninguém pode mudar ninguém? Infelizmente todos temos passados sujos, seja qual for, respeitem a dor da família", pediu uma mulher.
"Ele buscava um recomeço, não é verdade essa informação de facão", disse outra jovem. "Quem somos nós pra julgar os outros, não conheço, mas tem uma família que chora", acrescentou uma terceira pessoa.
Ficha criminal
Cleiton tinha diversas passagens e era faccionado, diz polícia. Segundo a delegada Joilce Ramos, Cleiton tinha várias passagens policiais e envolvimento com tráfico de drogas. A delegada também revelou que ele possuía uma tatuagem de palhaço, comumente utilizado por criminosos envolvidos com roubos, formação de quadrilha e, especialmente, morte de policiais.
Ainda conforme a delegada, Cleiton seria possivelmente faccionado e execução pode ter sido motivada por um acerto de contas.
O crime
Conforme informações obtidas pelo TopMídiaNews, a vítima foi atingida por vários disparos feito por um motociclista que fugiu do local. O homem morava na região da Cohab e seguia para o serviço. Ele era servente de pedreiro.
Conforme informações obtidas, ele estava sozinho no carro, seguindo pela avenida, no momento da execução. Ele foi vítima de vários disparos.
O Corpo de Bombeiros foi ao local e constataram o óbito. A Polícia Militar foi acionada e fez o isolamento da cena do crime.