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há 3 meses

Brutal: Mariana foi assassinada com 58 facadas, com 17 no rosto em Ivinhema

Marido usou um canivete para realizar todas as perfurações no corpo, deixando o rosto completamente desfigurado

25/09/2024 às 15:16 | Atualizado 25/09/2024 às 17:00 Vinicius Costa
Mariana foi a 22° vítima de feminicídio em MS - Redes Sociais

Mariana Agostinho Defensor, de 32 anos, foi brutalmente assassinada pelo seu marido Jailton Pereira dos Santos, de 33 anos, com 58 golpes de canivete desferidos em várias partes do corpo. A contabilização das perfurações foi feita pela Polícia Científica e o crime fica ainda mais chocante, que dos 58 golpes, 17 foram desferidos no rosto da vítima.

Em virtude da quantidade de facadas e violência exercida, o rosto de Mariana ficou completamente desconfigurado. O caso aconteceu na noite do último domingo (22), em Ivinhema, cidade que fica à 292 quilômetros de Campo Grande.

Durante a tarde desta quarta-feira (25), o delegado Gustavo Oliveira dos Santos deu detalhes sobre o 22° feminicídio e explicou que o acusado foi preso por força de um mandado de prisão temporária, cumprido na tarde desta terça-feira (25), quando ele acordou do coma e houve receio de fuga, pois ele próprio retirou os aparelhos no qual vinha sendo monitorado.

Após ser preso e ser interrogado, Jailton revelou que, após uma discussão dentro do carro, desferiu os golpes em Mariana na presença dos dois filhos pequenos do casal, uma menina de 3 anos e um menino de 1 ano, que estavam no banco traseiro do Volkswagen Gol.

Minutos depois do assassinato, ele ocultou o corpo da vítima em um canavial na área rural de Ivinhema. Segundo o delegado, o marido carregou o corpo da vítima por cerca de 8 metros para dentro do canavial.

Para as crianças, o homem disse que "a mãe ficaria dormindo naquele local". As crianças foram deixadas na casa da avó materna e pouco depois, o acusado tentou atentar contra a própria vida, quando foi localizado e socorrido, onde ficou em coma desde o dia 22, até acordar no dia 25.

Ele vai responder pelo crime de feminicídio qualificado por motivo fútil, pelo meio cruel e dificultou a defesa da vítima.