Polícia

há 4 horas

Drama de avó por bebê afogada pela mãe segue pelo 22º dia em Campo Grande

Pequenina foi colocada em uma bacia em São Gabriel do Oeste

24/09/2024 às 15:00 | Atualizado 24/09/2024 às 19:02 Thiago de Souza
Bebê está internada há 22 dias - Reprodução Instagram

A avó de uma bebê de oito meses, internada após ser afogada pela própria mãe, em São Gabriel do Oeste, contabiliza os dias de apreensão vividos por ela. Nas redes sociais a mulher destaca que a luta da pequena pela vida entrou no 22ª dia nesta terça-feira (24). 

A bebê sofreu a violência no dia 2 de setembro, na cidade do interior e foi socorrida em hospital local. No dia 3 deu entrada na Santa Casa de Campo Grande, onde está atualmente. A situação da menina é crítica. 

Ainda segundo apurado pelo TopMídiaNews, no dia 8 deste mês, a avó celebrou leve melhora a criança no hospital.

''Passando para avisar que a [nome omitido] está reagindo aos poucos. Um dia de cada vez'', escreveu a avó na seção de vídeos temporários (story) do Instagram.   

A mulher contabiliza diariamente o drama sofrido. Apesar disso, nesta segunda-feira (23) e terça-feira (24), a parente não detalhou o estado de saúde da neta, mas deixou o Salmo 74 versos 12-17. 

''Mas tu o Deus és o meu Rei desde a antiguidade; trazeres a salvação sobre a terra'', junto de uma foto dela e da netinha. 

Delegado que apurou caso da bebê em São Gabriel do Oeste (Foto: Edição MS)

O caso

A mãe da vítima, de 31 anos foi presa em flagrante na terça-feira (3), por tentar matar a filha. Ela será indiciada por homicídio qualificado na forma tentada, em São Gabriel do Oeste. 

Segundo o delegado Matheus Alves Vital, a mulher colocou a criança em uma bacia com água e tentou afogá-la. A menina foi resgatada pela avó, que a levou para o hospital municipal. 
Cardiopata, a bebê teve uma parada cardiorrespiratória e foi transferida em estado grave para Campo Grande. A suspeita é usuária de entorpecentes, além de tomar remédios controlados, e confessou o crime à polícia.

Há duas versões sobre a motivação. Registro policial diz que a mãe ficou com medo de criar a criança cardiopata sozinha após briga com a avó da bebê. Também há a possibilidade de ela querer se vingar da avó após a discussão.