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Polícia exuma feto para resolver caso de estupro em Aral Moreira

O feto, gerado pela vítima, foi interrompido espontaneamente aos sete meses de gestação

10/09/2024 às 12:33 | Atualizado 10/09/2024 às 11:39 Dayane Medina
Túmulo do feto em Aral Moreira - Divulgação/Polícia Civil

A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul realizou a exumação de um feto em Aral Moreira, como parte de uma investigação sobre um caso de estupro de vulnerável no município a - 368 quilômetros de Campo Grande. A medida foi tomada para coletar material biológico para exames de comparação genética e elucidar o crime envolvendo uma menina de 12 anos.

O feto, gerado pela vítima, foi interrompido espontaneamente aos sete meses de gestação. Há suspeitas de que o pai da menor seja também o pai do feto, além de ser investigado por possíveis abusos contra a irmã da vítima. A exumação, conduzida por peritos criminais e médicos legistas, foi autorizada judicialmente para reunir provas e esclarecer a autoria do crime.

O delegado Maurício Vargas ressaltou a importância da medida para a identificação e punição do responsável. "A exumação é uma medida extrema, mas necessária diante da gravidade do crime. Contamos com a perícia para buscar indícios que possam colaborar com a investigação", afirmou.

O laudo pericial, que deve ser finalizado nas próximas semanas, será crucial para determinar se há material genético ou outros indícios ligando o suspeito ao crime. O caso continua sob sigilo.