Três Lagoas

há 1 semana

Além de luta com pé amputado, Adriano tem moto incendiada ao retornar de UPA em Três Lagoas

Dor insuportável fez Adriano cortar o próprio pé com faca, porém fortes dores continuam; ele buscava tratamento quando moto pegou fogo

10/09/2024 às 13:00 | Atualizado 10/09/2024 às 15:13 Felipe Dias
Embora não tenha se machucado, a motocicleta foi completamente destruída pelo fogo - Divulgação/Rede social

O montador de pallets Adriano Vitor Hernandes Marques, de 34 anos, que há mais de 10 anos sofre com uma dor insuportável a ponto de cortar o próprio pé com uma faca, agora tem um desafio a mais para enfrentar. Ele teve a moto destruída por um incêndio, na noite desta segunda-feira (9), enquanto buscava atendimento médico em Três Lagoas.

O caso aconteceu na Avenida Capitão Olynto Mancini, no bairro Jardim Alvorada, segundo o site local JP News. Adriano voltava para casa após buscar tratamento médico na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) quando ocorreu o incidente.

Embora não tenha se machucado, a motocicleta foi completamente destruída pelo fogo. O veículo era o único meio de transporte que possuía e era essencial, justamente, par buscar tratamento as fortes dores que sente há anos no pé e que vem buscando ajuda.

Como noticiado anteriormente pelo TopMídiaNews, o problema de saúde de Adriano começou depois que ele pisou em um prego e procurou ajuda em um posto de saúde. Informado que a vacina estava em dia, Adriano desenvolveu dores terríveis que exames e idas e vindas ao médico não resolveram.

"Ficaram fagulhas de ferrugem dentro do pé e começou apodrecer o pé direito", conta.

Desesperado, ele usou uma faca e martelo para cortar o próprio pé para se livrar da dor. A amputação, no entanto, não resolveu o problema, com as fortes dores ainda persistindo.

Depois de um longo período de tratamento na rede pública de Três Lagoas, em Campo Grande e em outras cidades do interior paulista, Adriano continua a batalha em busca de um tratamento que possa aliviar as dores decorrentes da amputação.

Durante essas idas e vindas em busca de solução para o problema, ele precisou contrair empréstimos para pagar consultas particulares, medicamentos e o sustento do lar. Ainda sem solução e sem condições de trabalhar, o homem depende da venda de pallets e pede ajuda para poder sobreviver.

Agora, com a perda da motocicleta, tudo ficou ainda mais difícil. No entanto, após divulgação do caso, diversas pessoas se solidarizaram com Adriano e criaram uma corrente de solidariedade, que rapidamente ganhou força nas redes sociais, na tentativa de ajudá-lo.

Para quem busca ajudar Adriano, doações estão sendo recolhidas via PIX, pela chave celular (67) 99674-6709. A doação é feita diretamente para a conta bancária de Adriano. Qualquer valor pode fazer a diferença.