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06/09/2024 13:31

Criança tem crânio rachado após ser agredido com paulada em escola de MT

Vítima foi agredida por um colega da mesma idade e terá que passar por uma cirurgia de reconstrução de crânio

06/09/2024 às 13:31 | Atualizado 06/09/2024 às 13:18 Dayane Medina
Reprodução/G1MT

Um menino de 11 anos teve o crânio rachado ao ser atingido na cabeça com um pedaço de caibro, enquanto estava na escola, no bairro Santa Laura, em Cuiabá, no Mato Grosso. A vítima sofreu coágulo no sangue e precisará passar por uma cirurgia de reconstrução do crânio.

Regiane Proença estava em casa quando recebeu a ligação da diretora da escola informando que o filho estava machucado. Em entrevista ao G1MT a mãe informou que a diretora contou que o menino levou uma paulada na cabeça e estava sangrando demais.

"Quando cheguei na escola, o atendimento do Samu estava acontecendo e eu estava em estado de choque", relatou.

Em nota, a Secretaria Municipal de Educação informou que, a equipe gestora da unidade educacional, após o acidente, acionou imediatamente o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e as famílias dos dois alunos. Um servidor, com formação na área da saúde, prestou os primeiros socorros ao estudante.

Ainda conforme informação da diretora a Regiane, a escola está em reforma, então o outro aluno encontrou com facilidade o pedaço de caibro em meio aos entulhos da obra.

A mãe do outro menino afirmou para ela que o filho possui deficiência, sem especificar qual seria.

O g1 tentou contato com a mãe da criança que agrediu o colega de sala, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.

Sobre a afirmação, a Secretaria Municipal de Saúde esclarece que o menino que agrediu o colega, não possui laudo que comprove ser uma criança com deficiência. Entretanto, em razão de dificuldades de socialização apresentadas por ele, a unidade trabalha junto às famílias, os conflitos verificados entre os estudantes, inclusive com a mobilização do Conselho Tutelar.

A Secretaria segue ouvindo os envolvidos, a fim de tomar conhecimento do que motivou a agressão.

Sem data prevista, Regiane espera agoniada pela cirurgia e sofre pelo o que ocorreu com o filho.

"Pode ser que seja amanhã de manhã, semana que vem, eles não deram certeza de nada por enquanto. Um menino que era tão perfeito, não precisava de nada disso, agora vai ter que passar o resto da vida com uma placa de ferro na cabeça. É triste!", lamentou.