29/08/2024 07:00
Bebê precisa de R$ 10 mil para tratar plagiocefalia em Três Lagoas; SUS não cobre
Torcicolo causou calcificação de má formação do crânio de Joaquim
Desde os 4 meses de vida, Joaquim Fernando Ferreira Lopes, trata a plagiocefalia e usa um capacetinho contra uma má formação na simetria da cabeça causada por um torcicolo. Sem tratamento pelo SUS (Sistema Único de Saúde), a família de Três Lagoas, já iniciou o tratamento e junta dinheiro para quitar a dívida de R$ 10 mil, em Três Lagoas.
Segundo a costureira, Josiani Lopes Teixeira, 30 anos, Joaquim nasceu com o torcicolo congênito no pescoço, que desde recém-nascido tinha dificuldades até para mamar. Sem condições financeiras para tratar no particular, a família procurou uma unidade de saúde próximo de casa para entender o problema.
Ao notar que um lado da cabeça estava maior do que o outro, Joaquim foi encaminhado para consulta com especialista e logo foi diagnosticada a plagiocefalia.
"Essa condição deu devido ao torcicolo, chegamos a tratar o problema, mas com quase 8 meses o médico percebeu que ele estava com uma simetria craniana, a moleira na parte de trás calcificou e o crescimento da cabeça não estava evoluindo de forma correta", explica a mãe.
Por conta do problema, caso Joaquim não iniciasse o tratamento viria a desenvolver problemas futuros como, rosto torto, postura torta e até maxilar torno.
"Sem tratamento na rede pública, buscamos os meios e nos custou R$ 10 mil. Demos metade do valor para iniciar o tratamento com a órtese, que é um capacete feito sob medida, o qual vai ajudar no crescimento correto do crânio, e a outra metade do dinheiro estamos fazendo rifa para pagar", detalha.
Atualmente com 11 meses, além do problema na cabecinha, Joaquim trata um problema ocular também detectado logo após o nascimento. A princípio, os médicos acreditaram ser uma sequela da plagiocefalia, porém após o início do tratamento foi verificado que não tinha ligação.
Após exames específicos com um oftalmologista, foi constatada a ptose, característica conhecida como pálpebra caída, diagnosticada quando a margem da pálpebra superior cobre mais do que dois milímetros da área superior dos olhos.
"Ele já internou e precisou usar tampão por conta de infecção neste olho, a cirurgia para nós é uma novidade, mas cada valor arrecadado na rifa será para os dois tratamentos", explica Josiani.
A rifa feita pela família terá 5 ganhadores, com prêmios que podem ser enviados pelo Correio caso o ganhador seja de outra cidade e prêmios que precisam ser consumidos em Três Lagoas.
Interessados em comprar um número e ajudar a família pode entrar em contato no WhatsApp (62) 99345-5394.
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