Pelo menos 128 toneladas de ouro. Essa foi a quantidade mínima, estimada por historiadores, de ouro levado do Brasil para Portugal, fora outras riquezas. Servimos ainda como refúgio para a família real em momento de derrota e humilhação, impostas por Napoleão Bonaparte. Foi o sangue, suor e natureza brasileiros que construiu uma boa parte do que Portugal é hoje. E, ao invés de receber abraços e agradecimentos, recebemos humilhação e xenofobia no País “irmão”. É o que muitos que vivem, viveram e visitam Portugal relatam.

A xenofobia, sempre existente, está em onda de crescimento, muito “causada” pela imigração brasileira no País Ibérico. O aspas tem motivo simples: sem tal mão de obra, Portugal simplesmente acabaria em uma paralisia sem tamanho. Novamente, ao invés de desculpas, ataques. 

O partido de extrema-direita local, o Chega, quase chegou ao Poder. Mesmo derrotado, conseguiu ampliar enormemente sua presença na política portuguesa.

Pelo lado brasileiro, a instabilidade econômica e política segue expulsando nossos patrícios, principalmente os mais jovens, em busca de melhores oportunidades na Europa. Procuram de preferência o País ‘irmão’, e são recebidos a pedras.

Turistas, que gastam 25 bilhões de euros por ano no País (dados de 2023), são destratados até mesmo nos hotéis, como relatado recentemente ao TopMídiaNews por casal que está em Portugal há 15 dias. Nos restaurantes, a história não é diferente.

E para completar, Portugal ainda tem seus terremotos, como o que ocorreu no início desta semana. Roubo, xenofobia, desastres naturais, o que mais falta por lá?