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10/08/2024 15:53

Bebê encanta web com pés em formato de coração e viraliza

Matteo Barboza ganhou milhares de seguidores com seus pezinhos em formato de coração

10/08/2024 às 15:53 | Atualizado 10/08/2024 às 15:46 Elizeu Ribeiro
Bebê foi diagnosticado com um caso raro de ectodactilia - Redes sociais

Bebê de apenas um ano, nasceu com uma condição genética considerada rara pela medicina. Ainda na gestação, durante a ultrassom morfológico, o pequeno Matteo Barboza, natural do Estado de São Paulo, foi diagnosticado com ectrodactilia, que é uma falha na formação dos elementos centrais de seus pezinhos que fez com que eles tomassem o formato de coração.

Devido à exposição do caso, Matteo já ganhou milhares de seguidores nas redes sociais. 

Conforme o Jornal Estado de Minas, a mãe da criança, Letícia Landim Barbosa, de 36 anos, concedeu entrevista ao portal de notícias Crescer, relata que ficou feliz com a repercussão do filho, mas ainda se encontra receosa com ataques negativos. Ela disse que foi motivada pelo carinho das pessoas e em como essa experiência compartilhada deu espaço para ela conhecer outras mães com histórias semelhantes.

A mãe conta que nem todos os comentários são gentis, alguns ela apaga e outros, responde. “Eu já sei que vou ter que trabalhar muito a cabecinha dele para não sofrer com isso. Mas ele é um bebê muito querido, o coraçãozinho dele é exposto. Ele é um bebê muito amado que supera as expectativas desde a barriga, então, o pezinho dele tinha que ser no formato do coração e é a parte do corpo dele que eu mais amo, acho a coisa mais linda do mundo", comenta.

Letícia afirmou ainda, que não ficou tranquila ao saber, chorou bastante e afirmou que não foi fácil lidar com o diagnóstico. Além da ectrodactilia, ela descobriu que o bebê também tinha displasia renal bilateral, o desenvolvimento incompleto dos rins. 

Segundo ela, o maior problema de Matteo não é a malformação, mas sim os rins. “A gente está esperando ele chegar a 10 quilos para ele entrar na fila do transplante e conseguir ter uma qualidade de vida melhor", diz.

"A malformação do pé e da mão não afetam em nada. Toda aquela preocupação que eu tinha de como que ia ser o dia a dia dele, como que seria a vida dele [foi em vão], eu não vejo dificuldade nenhuma. Tudo ele faz com a mãozinha dele, ele pega tudo, ele consegue segurar as coisas, ele tem levado a colher para a boca, ele mexe em tudo... Se com dois dedinhos ele não para, imagina se fossem cinco", completa a mãe.