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02/08/2024 11:00

Aos prantos, mãe de jovem queimada desabafa após condenação de assassino: 'eu consegui' (vídeo)

Damião Souza Rocha foi condenado a 30 anos de prisão pelo assassinato da companheira Pâmela de Oliveira Silva em Rochedo

02/08/2024 às 11:00 | Atualizado 02/08/2024 às 13:01 Dayane Medina
Reprodução/A Onça

Dor, desespero e o sentimento de justiça sendo feita. Familiares de Pâmela de Oliveira Silva, não seguraram as lágrimas durante o julgamento do marido da vítima, Damião Souza Rocha, condenado a 30 anos, por queimar a esposa, em julho de 2022, em Rochedo - a 83 quilômetros de Campo Grande (MS).

Pai, mãe e irmã da vítima se abraçaram do lado de fora e choraram juntos enquanto Damião era julgado.

Quem presenciou o abraço apertado pode sentir a dor da família e da mãe que aos prantos segurou o choro na frente do acusado.

"Eu não podia chorar na frente deles", disse a mulher inconsolada.

No fundo da imagem aparece Damião que durante o julgamento até tentou chorar, para sensibilizar o juro, porém não deu certo.

No julgamento conduzido pelo juiz Bruce Henrique dos Santos Bueno Silva, foram ouvidas testemunhas de acusação e de defesa em um julgamento de quase 12 horas, onde os sete jurados, quatro mulheres e três homens, decidiram pela condenação de Damião, conforme A Onça.

Aos jurados, Damião afirmou que eles só tiveram essa única briga mais grave, pois o casamento foi se desgastando devido ao fato da mulher precisar de medicamentos e isso trazer gastos. 

Segundo ele, todas as outras brigas eram só "conversas calmas". Para os jurados, ele ainda tentou chorar e caiu em contradição ao dizer que Pâmela pegou fósforos que estavam pela casa. Apesar de, no local, a família recorrer ao isqueiro. Já que Damião fumava. 

A defesa do réu sustentou a tese de suicido e que o cliente era inocente, mas a justiça condenou Damião a pena máxima, 30 anos de prisão.

Abraçada ao marido, mãe de Pâmela verbalizava "eu consegui".

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