há 4 meses
Criança com doença misteriosa sente dor 24h e mãe faz apelo: 'preciso levá-lo para Brasília'
Janaína tentou tratamento em Dourados, Campo Grande e agora quer levar filho para ser avaliado no Distrito Federal
Janaina Palhano de Lima enfrenta uma corrida contra o tempo e a incerteza de tratamento para o filho, Bryan Lucas Palhano Patrício, de apenas 11 anos, que vive com dores intensas e sem nenhum diagnóstico de doença. Desesperada, a família de Dourados tentou tratamento no interior, em Campo Grande e agora luta para levar o menino para Brasília.
Desde os 7 anos Bryan reclamava de dores nas costas e apresenta dificuldades para caminhar normalmente, muitas vezes andando na ponta dos pés. Sem conseguir ao menos se alongar, a mãe viu o problema piorar com o passar dos anos, mas as buscas por tratamento foram em vão.
"Já passamos por geneticistas, ortopedistas e urologistas, mas nenhum exame ou consulta trouxe respostas concretas. É como se estivéssemos tratando no escuro", desabafa a mãe, visivelmente exausta pela busca de um diagnóstico.
Janaína viu o estado de saúde do menino agravar a ponto dele sentir dores 24h e viver a base de remédios "Ele sente dor o tempo todo, mesmo com medicamentos para dor. Parece que seus músculos não conseguem acompanhar seu desenvolvimento e as dores são agoniantes", lamenta a mãe.
Recentemente, a família deu um passo crucial ao se cadastrar em um hospital especializado em Brasília, buscando uma nova porta para bater. "Depois de tentar tratamento em Dourados e Campo Grande, estamos esperando há 6 meses por essa oportunidade no Hospital Juscelino Kubitscheck. Tenho medo de que, se não encontrarmos respostas em breve, meu filho perca a capacidade de andar", revela.
A situação de Bryan é tratada como uma possível doença neuromuscular, embora os exames até agora não tenham confirmado essa suspeita. "Os exames de ressonância magnética da coluna e da cabeça não mostraram anormalidades significativas, o que aumenta ainda mais nossa angústia", acrescenta a mãe.
Enquanto aguarda por uma vaga no hospital da capital federal, Janaina criou uma vaquinha para juntar dinheiro para a viagem. Mesmo sem data marcada, ela sabe que vai precisar gastar desde passagem até hospedagem e quer garantir estabilidade do filho em outro estado.
"Ele é um guerreiro, e vamos continuar lutando até que ele tenha o diagnóstico e o tratamento adequado, então quem puder me ajudar o Pix é: janainapalhanodelima@gmail.com