Polícia

08/07/2024 14:01

Detento da Máxima é morto asfixiado por companheiro de cela

Secreção no lençol em que Roberto Pereira foi encontrado 'acusou' homicídio

08/07/2024 às 14:01 | Atualizado 08/07/2024 às 14:04 Vinicius Costa
Presidío de Segurança Máxima de Campo Grande - Wesley Ortiz

Roberto Pereira de Souza, de 41 anos, detento da Penitenciária Jair Ferreira de Carvalho, a Máxima de Campo Grande, foi encontrado morto nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira (8). Ele estava envolto em um lençol, com as mãos cruzadas sobre o peito e havia secreções no pano que indicaram que foi morto por asfixia.

Segundo informações do boletim de ocorrência, o policial penal que estava de plantão foi abrir as celas 101 e 102, por volta das 6h30 para entregar os alimentos, quando internos de outra cela avisaram sobre a possibilidade de um dos presos estar morto, pois estava imóvel e não respondia a estímulos.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e ao entrar na cela, encontraram a vítima em decúbito dorsal sobre o colchão, envolto em um lençol, com boca aberta, equimose de palato, com rigidez cadavérica, livelo e hipóstase no dorso, constatando o óbito.

A Polícia Civil e a Polícia Científica foram acionadas e no início dos trabalhos, verificou-se a existência de secreções no lençol que indicavam que Roberto teria sido morto por asfixia. Na cela foi contabilizado a presença de outros 11 internos reeducandos.

A DHPP (Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa) também esteve no local dos fatos. O caso foi registrado como homicídio qualificado.