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06/07/2024 14:50

Vovós do crime': idosas são presas suspeitas de aplicar golpes em benefícios do INSS

Além das idosas, outras duas pessoas foram presas em flagrante pelos crimes de estelionato e associação criminosa

06/07/2024 às 14:50 | Atualizado 06/07/2024 às 15:01 Elizeu Ribeiro
Idosas foram presas em flagrante - Divulgação/Polícia Civil

Duas idosas, de 66 e 78 anos, foram presas suspeitas por integrar um grupo criminoso que aplicava golpes em benefícios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), em Orizona, em Goiás. Além das idosas, outras duas pessoas também foram presas. 

Durante a operação da Polícia Civil, foram apreendidos documentos falsos que o grupo utilizava para se apresentar em agências bancárias e, assim, conseguir sacar os benefícios.

Conforme o G1, a investigação apontou que a farsa foi descoberta após a idosa, de 66 anos, tentar realizar um saque do benefício com uma guia do INSS, carteira de trabalho e identidade falsas.
Durante os procedimentos de segurança do banco, os funcionários do local desconfiaram da veracidade dos documentos apresentados e acionaram os policiais, segundo a Polícia Civil. A idosa foi abordada pelos policiais enquanto tentava entrar em um carro, que estava ocupado pelos outros investigados presos.

O G1 informou, ainda, que ao serem abordados, os policiais encontraram com os suspeitos vários documentos falsos e R$ 4,4 mil em dinheiro. Além das idosas, uma mulher de 40 anos e um jovem de 25 também foram presos. Todos os integrantes do grupo são do município de Trindade, aponta a investigação.

A Polícia Civil informou que, pouco tempo antes do grupo ser abordado pelos policiais, a idosa, de 78 anos, fez um saque de R$ 2,8 mil em uma agência bancária de Urutaí, utilizando também documentos falsos para conseguir o valor.

A investigação apontou ainda que o grupo estava em Orizona há uma semana tentando aplicar os golpes. Os suspeitos foram presos em flagrante pelos crimes de estelionato e associação criminosa.

A imagem dos suspeitos foi divulgada pela Polícia Civil para poder identificar novas possíveis vítimas do grupo e para impedir novos delitos por parte dos presos. Os nomes dos presos não foram divulgados.