Interior

há 4 meses

Mulher inventa estupro e sequestro após perder dinheiro no 'jogo do tigrinho' em Amambai

Polícia investigou o caso e encontrou inconsistências no depoimento da mulher ao falar do caso

01/07/2024 às 17:17 | Atualizado 01/07/2024 às 17:21 Vinicius Costa
Mulher até escondeu a bicicleta no mato - Divulgação/PCMS/Silas Lima

Mulher, que não teve a identificação revelada, vai passar a responder pelo crime de falsa comunicação após inventar um estupro e um sequestro em Amambai - a 351 quilômetros de Campo Grande, sendo que na verdade, ela foi mais uma vítima a perder grande quantidade de dinheiro na plataforma do 'jogo do tigrinho.

Informações divulgadas pela Polícia Civil apontam que, inicialmente, a mulher alegou que estava saindo de um banco e um motorista teria apontado um arma de fogo e forçado ela a entrar no veículo, colocando a bicicleta no porta-malas. A 'vítima' disse que foi levada para uma área de mata, onde foi estuprada.

Após o ato, o homem se evadiu do local levando consigo a bicicleta e uma quantia de R$ 1.147,00, abandonando a mulher no local. Dessa forma, policiais civis passaram a investigar mais detalhes sobre o caso, buscando imagens de câmeras de segurança e outras evidências.

Durante as investigações, inconsistências foram notadas nas declarações da mulher aos investigadores, que se contradisse diversas vezes ao narrar a dinâmica dos acontecimentos.

A equipe policial constatou que certas informações fornecidas pela mulher não eram compatíveis com a realidade. Diante dessas inconsistências, os investigadores questionaram a mulher a respeitos das contradições, momento em que ela confessou ter inventado a história pois havia perdido o dinheiro em apostas de jogos de azar online popularmente conhecidos como “Jogo do Tigrinho”.

A bicicleta também foi encontrada, pois havia sido abandonada em mata fechada na cidade de Amambai.

A mulher passa a ser investigada pelo crime de falsa comunicação de crime, conforme previsto no Art. 340 do Código Penal Brasileiro: “Provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado: Pena – detenção, de um a seis meses, ou multa”.