'MINHA MÃE PARIU UM HOMEM'

30/06/2024 09:08

Ao lado de cervejinha e som de tiro, Pollon se vê traído e inicia 'rebelião' no PL (vídeo)

Ele atacou adversários e lançou pré-candidatura à revelia de Jair Bolsonaro

30/06/2024 às 09:08 | Atualizado 30/06/2024 às 10:02 Thiago de Souza e Vinícius Squinelo
Pollon se viu traído por Bolsonaro - Repórter Top

O deputado federal Maros Pollon (PL) fez uma gravação onde se mostrou revoltado com decisão do partido em apoiar Beto Pereira (PSDB) à prefeitura. A mensagem foi feita de uma mesa com garrafa, aparentemente de cerveja, e com fundo de som de tiros. 

Conforme vídeo obtido pelo TopMídiaNews, a gravação sugere que Pollon enviava áudio ou vídeo a um interlocutor. Inicialmente ele conta que relatou à esposa que não há riscos dele apoiar o pré-candidato tucano. 

''Ela falou que seu eu apoiar o Beto Pereira eu não entro mais em casa. Eu disse a ela que desse medo ela não vai morrer. Eu corto minhas bolas, mas não apoio o PSDB'', comentou Pollon. 

O deputado federal bolsonarista comentava sobre a decisão da executiva nacional em apoiar Beto. Ele destacou que ficou sabendo da notícia pela imprensa, denotando que fora traído por correligionários. 

Em outro trecho ele ataca parlamentares e membros do PL regional com e sem mandato que teriam participado da decisão sem o conhecimento ou consentimento dele, que é o presidente regional da sigla. Ele falava em meio a disparos de arma e justificou que estava em um clube de tiro. 

''O PSDB é a alça da tesoura do PT'', disse Pollon, se referindo ao termo ''Teatro das Tesouras'', que seria uma falsa oposição entre Partido dos Trabalhadores e o PSDB a partir dos anos 2000, quando as legendas se alternavam no poder. 

''O PT pelo menos vem vestido de capeta, já o PSDB vem no corpinho da Ellen Rocche [atriz e modelo de exuberante beleza], mas quando você casa com ela vira o 'Kid Bengala' [ator pornô de 'estrutura' avantajada]'', explicou o bolsonarista ao interlocutor. 

O dirigente explicou também que, após o episódio, teria ouvido que o PLMS não teria candidato próprio por falta de mobilização no Estado, o que ele discorda. Usando termos caipiras e outros chulos, o deputado diz então, que se fosse assim, seria menos mal apoiar a reeleição de Adriane Lopes e não um grupo ligado ao PT. 

Por fim, à revelia da executiva nacional, Pollon se lançou pré-candidato à prefeitura, numa espécie de rebelião partidária. 

''Minha pariu um homem, não pariu um saco de bosta'', refletiu Marcos ao apresentar sua decisão de concorrer ao Paço Municipal. ''Que a executiva nacional decida''. 

O espaço está aberto para manifestação dos citados, no caso o PSDB, Beto Pereira, Adriane Lopes, Reinaldo Azambuja e Eduardo Riedel. 

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