Polícia

02/06/2024 19:00

Delegado sobe o tom contra 'randandandan' e diz que 'polícia não será conivente'

Delegado lamenta morte de jovem, mas diz que tragédias poderiam ser ainda pior

02/06/2024 às 19:00 | Atualizado 03/06/2024 às 07:27 Vinicius Costa
Delegado Felipe Madeira afirmou que evento e circunstância do acidente poderia ocasionar mais mortes - Vinicius Costa/Redes Sociais

O delegado plantonista Felipe Alvarez Madeira, da Depac Cepol, subiu o tom durante a coletiva de imprensa, na manhã deste domingo (2), e ressaltou que a Polícia Civil não será conivente com os eventos ilegais de motociclistas por Campo Grande - a famosa 'turma do randandandan'.

Pela madrugada de domingo, Nicholas Yann dos Santos de Jesus, de 20 anos, morreu após ser atingido por um motociclista, de 20 anos, que fazia uma manobra perigosa e acabou atingiu a motocicleta na testa do jovem.

Na visão do delegado, ficou evidente que esses eventos cada vez mais estão gerando riscos para os próprios motociclista e para demais pessoas, tanto que por muito pouco, não houve uma tragédia ainda maior, citando que três jovens poderia vir a óbito - Nicholas, o suspeito e a garupa na moto do preso.

"Há uma clara constatação de que os eventos estão gerando riscos para as pessoas e infelizmente tivemos uma vida de um jovem e por pouco, poderia ser três jovens vindo a óbito, infelizmente tivemos um, mas poderia ser muito pior", disse.

Madeira enfatizou que o trabalho da polícia não vai parar e as diligências seguem para encontrar outros suspeitos que estejam envolvidos na organização do evento. Porém, foi duro ao falar sobre a apuração dos fatos e até ações contra outros eventos ilegais da 'turma do randandandan'.

"De forma alguma, a Polícia Civil será conivente com esse tipo de evento", frisou.