Terenos

30/05/2024 07:00

Esther conseguiu realizar exame, mas consulta com nefrologista ainda é apenas sonho

Com obesidade infantil, pressão alta e cardiopatia, família de Esther, de 3 anos, faz rifa e vaquinha para custear novos exames e consultas

30/05/2024 às 07:00 | Atualizado 30/05/2024 às 08:41 Felipe Dias
A menina sofre de obesidade infantil grave, diagnosticada há cerca de um ano - Arquivo pessoal

Esther Oliveira, de apenas 3 anos, sofre com obesidade infantil. Após a realização de uma vaquinha virtual, que contou com a ajuda do TopMídiaNews, para conseguir realizar um eletrocardiograma, agora, a pequena precisa de uma ultrassom do abdômen e uma consulta urgente com um médico nefrologista.

A menina sofre de obesidade infantil grave, diagnosticada há cerca de um ano, asma e pré-diabete. Ela também tem pressão alta grave.

Com graves problemas de saúde, a menina há meses realiza várias consultas e exames, com o objetivo de melhorar o delicado estado em que se encontra. No entanto, como muitos exames demoram pelo SUS (Sistema Único de Saúde), pela urgência a serem realizados e pela família não ter condições financeiras, eles dependem da ajuda e solidariedade dos outros.

Segundo Kelen, que cria a neta, Esther passou por uma avaliação com uma endócrino-pediatra no início do ano passado e, desde então, o estado de saúde dela vem sendo acompanhado. O exame realizado na época constatou que o fígado da criança apresentava uma alteração e que ela precisaria de cuidados mais rigorosos, principalmente no que diz respeito a sua alimentação.

A menina passou ainda por exames de ecocardiograma, ultrassom de abdômen total e também por uma consulta com um educador físico. Ela necessita diariamente de frutas, verduras, medicamentos e o uso diário de fralda geriátrica.

Para ajudar nos gastos com o tratamento, exames e na nova rotina alimentar, Kelen organizou uma vaquinha solidária em prol do tratamento de neta. Na época, o TopMídiaNews contou a história da pequena Esther e compartilhou a vaquinha da família.

 

Em novembro, a menina passou novamente por outra consulta na endócrino-pediatra e foi constatado um agravamento no caso. Conforme a avó, Esther começou a apresentar um quadro de pressão alta que poderia levá-la a sofrer um infarto.

Kelen explica que a médica pediu um ecocardiograma, um eletrocardiograma, um ultrassom do rim e vários exames de sangue e de urina para ver o porquê da pressão alta e assim manipular um medicamento controlado. A família, então, fez uma vaquinha virtual em janeiro deste ano e arrecadou um valor suficiente para realizar três exames médicos, mais um eletrocardiograma ao custo de R$ 500,00.

 

No entanto, durante a consulta, a resposta médica não foi boa. Segundo Kelen, o problema que Esther possui no coração foi considerado grave pelos médicos. Ela possui uma condição cardíaca conhecida como hipertrofia ventricular, que dificulta o bombeamento do sangue pelo coração para o corpo.

"Devido à hipertrofia ventricular e a pressão alta, os médicos não conseguem controlar a doença. A cardiologista passou um medicamento para o coração, para ir tomando até eles tomarem alguns procedimentos. Aí ela pediu uma consulta com a nefrologista pediátrica, que é a médica dos rins, porque ela falou que, devido à pressão alta dela ser secundária, ela precisa passar pela neufrologista para poder ver que atitude que eles vão tomar", explica a avó.

Ainda conforme Kelen, a neta teve princípio de infarto na segunda semana deste mês, após a pressão chegar a 14,9. "Ela foi parar da emergência. Foi um susto, mas, graças a Deus, ela está aí, em casa", diz aliviada.

Com uma nova consulta de retorno com a cardiologista marcada para o dia 21 de junho, Kelen e a família correm contra o tempo para que, até a data agendada, consigam realizar um exame de ultrassom do abdômen e uma consulta com um nefrologista em Esther. Ela explica que, caso optem por esperar pelo Sus, a consulta pode demorar até dois anos para ser realizada.

"A gente precisa dessa consulta e fazer outra ultrassom do abdômen porque ela deu esteatose hepática no fígado, que é um aumento de gordura, e precisa ser tratado. A cardiologista precisa do aval do nefrologista para entrar com o tratamento do coração. Então, a gente precisa arrecadar esse valor, que também será usado para fazer a dieta dela, que também foi mudada de novo", conta.

"A doutora tirou o arroz, tirou tudo que tem carboidrato, tirou tudo que tem gordura, tudo. Então ela só está na verdura e no leite. O leite dela tem que ser totalmente desnatado. Aí a gente na correria e por isso que a gente resolveu criar a vaquinha e uma rifa", complementa.

Para ajudar nas despesas, a família mantém uma vaquinha e pede o apoio da população para poderem custear os gastos com medicamentos, consultas e exames. Neste mês, uma rifa foi criada para também ajudar com os gastos médicos.

Com 100 números, sendo cada um custando o valor de R$ 10, os participantes concorrem ao sorteio de um prêmio de R$ 300 mais uma tornozeleira folheada a ouro, com dois anos de garantia. O sorteio deve ocorrer após todos os números serem comprados, antes do dia 21, em que deve acontecer a consulta de retorno.

A rifa pode ser adquirida pelo número (67) 99981-7569 (falar com Kelen). Quem puder ajudar com a vaquinha, basta acessar o link: https://ajudaja.com.br/campanha/?x=74788. As doações também podem ser feitas pelo Pix CPF: 035.405.811-89.