há 7 meses
Saiba quem é a veterinária que mantinha gato sem cabeça em casa
Policiais ainda encontraram cão morto no carro da veterinária, investigada por maus-tratos a animais
Com mais de 6 mil seguidores nas redes sociais, onde publica vídeos dizendo amar os bichos, uma médica veterinária do Distrito Federal foi alvo de operação da Polícia Civil (PCDF) por maus-tratos a animais.
A profissional é Samara Rodrigues, de 30 anos, moradora de Vicente Pires. A mulher é investigada por manter 12 animais em ambiente fétido, sem alimento ou água e com fezes espalhadas por todo o local.
Segundo a PCDF, na casa de Samara foram resgatados, na última quinta-feira (9/5), oito cachorros, um coelho, uma ovelha e dois gatos em situação degradante.
Além disso, conforme a corporação, na varanda da casa, dentro de uma lata de lixo, havia a carcaça de um coelho em decomposição e com larvas em volta. Os policiais encontraram, ainda, um gato sem cabeça.
Procurada pelo Metrópoles, Samara negou ter abandonado os animais e declarou sentir-se perseguida por moradores do condomínio onde mora.
“Os animais não foram abandonados, porque eu estava na casa à noite. No dia anterior, eu tinha lavado a casa, colocado comida, olhado todos os animais. Tinha uma pessoa responsável para estar todos os dias na casa, tá? Essa pessoa tinha entrado na casa pela manhã, comprado e colocado comida pros animais” disse. “Meus animais são super bem cuidados”, acrescentou.
Sobre o coelho, a veterinária disse que o encontrou já morto fora da gaiola. “Eu não sei o que aconteceu com esse coelho. Eu saí de casa aos prantos, porque era uma coelha afetiva minha. E aí, depois que eu limpei tudo, eu coloquei ela no balde porque era o lixo que estava dentro de casa, e saí de casa para rezar. Porque eu estava em luto.”
Ela afirmou, ainda, que é vítima de perseguição. “Há cinco anos, os moradores do prédio que ficam atrás da minha casa, infernizam minha vida, não me deixam dormir em paz. Me perseguem, hackeiam, me filmam. Então, eu tenho muitas provas de que essa parte da Polícia Civil ter arrombado a minha casa é perseguição sem provas.”
Com mais de 6 mil seguidores nas redes sociais, onde publica vídeos dizendo amar os animais, uma médica veterinária do Distrito Federal foi alvo de uma operação da Polícia Civil (PCDF) por maus-tratos Reprodução
Samara Rodrigues, de 30 anos, moradora de Vicente Pires Reprodução
Segundo a PCDF, na casa de Samara foram resgatados, na quinta-feira última (9/5), oito cachorros, um coelho, uma ovelha e dois gatos em situação degradante Reprodução
Além disso, conforme a corporação, na varanda da casa, dentro de uma lata de lixo, havia uma carcaça de animal semelhante a um coelho, em decomposição e com larvas em volta Reprodução
Com mais de 6 mil seguidores nas redes sociais, onde publica vídeos dizendo amar os animais, uma médica veterinária do Distrito Federal foi alvo de uma operação da Polícia Civil (PCDF) por maus-tratos Reprodução
Maus-tratos
Sem encontrar a veterinária em casa no momento da operação, os policiais descobriram que ela estaria em um local conhecido como Monte de Oração, em Samambaia.
No endereço comunicado, os policiais encontraram o veículo da veterinária e, dentro do carro, um cachorro morto enrolado em um pano, além de diversas roupas, seringas e ampolas de medicação.
A investigada ainda não foi encontrada pela polícia. As equipes resgataram os animais na casa dela e os levaram para um lar temporário, onde receberam os cuidados necessários.
Há um ano, a mesma veterinária havia sido autuada por maus-tratos contra animais.
Durante uma ação da 8ª Delegacia de Polícia (Estrutural), em uma clínica veterinária no Assentamento 26 de Setembro, os investigadores encontraram uma égua, um potro, um filhote de ovelha – que usava um vestido –, cinco coelhos, três cães e três gatos.
Cavalos encontrados em situação inadequada PCDF/Divulgação
Chão estava escorregadio PCDF/Divulgação
Cinco coelhos foram resgatados durante ação policial na loja
A veterinária manteve ao menos 14 bichos dentro da loja. Durante uma semana, dividiu os cômodos e morou com os animais.
A polícia chegou ao endereço após receber informações de anônimos. À época, após a constatação do crime, o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) aplicou uma multa de R$ 3.960 à denunciada.