08/02/2024 16:39
Irmã de garoto espancado por mãe e padrasto no Los Angeles é levada para abrigo
Retirada da criança que estava com a avó foi marcada por desespero
Pessoa próxima à família do menino de dois anos, espancado supostamente por mãe e padrasto, revelou que a irmã da vítima, de quatro anos, foi levada para um abrigo, em Campo Grande. A pequena estava aos cuidados da avó no Jardim Los Angeles.
Conforme a fonte, o menino segue em estado gravíssimo na Santa Casa. A avó da menina recebeu a visita de um membro do Poder Judiciário e da polícia e a pequena foi encaminhada para um abrigo, cujo endereço não é divulgado.
Ainda segundo a fonte, a retirada da menina do convívio com a avó se deu na tarde de terça-feira.
''A avó e a menina ficaram desesperadas. Ela gritava para não ir'', relatou a amiga da família.
O pai da menina estava preso e teria sido solto no mesmo dia que aconteceu a agressão contra o filho caçula.
Caso chocou a população e é investigado pela Depca (Foto: Marco Codignola e Repórter Top)
Visitas
O bebê de dois anos segue em estado gravíssimo. A informação da testemunha é que os médicos dão poucas chances de sobrevivência a ele. Um detalhe que chamou a atenção é que as visitas ao pequeno foram proibidas a partir desta quinta-feira (8).
Padrasto e a mãe do pequeno estão presos temporariamente por decisão da Justiça. Eles são os suspeitos das agressões que o deixaram com lesões internas e externas e em coma.
O espaço está aberto aos envolvidos.
O caso
A criança está internada na Santa Casa desde o dia 23 de janeiro, quando a mãe acionou o socorro dizendo que o filho caiu de um degrau enquanto brincava com a irmã mais velha.
A equipe médica disse que os ferimentos não são compatíveis com agressão e segundo informações médicas à família, a criança perdeu massa encefálica.
A mãe da criança visitou o filho por dois dias no hospital e sumiu por cinco dias. O padrasto foi encontrado pela Polícia Rodoviária Federal caminhando na pista da BR-262, na terça-feira (30), saída para Terenos. Ele aparentou nervosismo e disse não ter documentos, além de tentar dar dados falsos aos agentes federais.
O homem tido como suspeito das agressões na criança foi levado à Polícia Civil em Terenos e para a Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente na Capital, onde foi ouvido e liberado.
Dois dias depois, mãe e padrasto foram presos por decisão judicial.