Política

30/01/2024 17:00

Bolsonaristas do MS 'choram' por Carlos Bolsonaro e alegam perseguição da PF

Tese é que investigação tem conotação política

30/01/2024 às 17:00 | Atualizado 30/01/2024 às 13:35 Thiago de Souza
Bolsonaristas alegam perseguição contra família do ex-presidente - Agência Câmara, JN e Bruno Spada - Agência Câmara

Três dois oito deputados federais do MS, considerados bolsonaristas ferrenhos, passaram a segunda-feira (29) criticando operação da Polícia Federal que mirou Carlos Bolsonaro. O trio denunciou perseguição política e expôs erros de jornais de abrangência nacional ao noticiar o caso. 

Marcos Pollon (PL) que inclusive é presidente estadual da sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro, apontou perseguição política na investida da PF que apura suposto uso da Agência Brasileira de Investigação para espionar adversários políticos. 

Pollon, que pode ser candidato a prefeito da Capital Morena, classificou uma das emissoras de TV que acompanharam o caso como "grande fábrica de mentiras" contra os bolsonaristas. Ele se referiu a erros na apuração da imprensa nacional, que apontou que um computador da Abin teria sido apreendido na casa de Carlos. A informação foi corrigida horas depois. 

O também federal Rodolfo Nogueira, do mesmo partido, postou recorte de vídeo na rede social que indicaria ilegalidade na ação policial, já que a casa alvo do mandado seria a de Carlos e não do pai, Jair, que também passou por devassa. 

''Iniciamos a semana com mais uma perseguição contra opositores do Governo Lula'', escreveu Nogueira. Em outro post, o ''Gordinho do Bolsonaro'', como é conhecido, anotou que a PF desmentiu uma jornalista sobre o computador da Abin. 

O deputado Luiz Ovando, do Progressistas, um dos mais fieis apoiadores do ex-presidente da República, não fez comentário sobre o caso específico em suas redes sociais. No entanto, ele se mostra crítico em investigações anteriores, inclusive defende uma CPI por abuso de autoridade do STF e TSE.  

Os demais parlamentares da Câmara e os três senadores não se manifestaram pelas redes sociais.