há 1 ano
Família quer resposta para morte de garoto em Unei e pede advogado e justiça em Campo Grande
Menor apreendido reclamava de agressões de servidores e internos
Familiares do adolescente William da silva moreira, 14 anos, achado morto dentro da Unei Dom Bosco, na madrugada de 22 de junho deste ano, procura meios de provar que ele foi assassinado, em Campo Grande. A vítima reclamava de agressões de agentes e colegas de internação.
No dia da morte, a Secretaria de Segurança Pública do MS chegou a informar que não havia sinais aparentes de violência no corpo do menor. No entanto, o irmão reclama que até o momento não houve explicação para o caso. Ele garante que durante o velório foi percebido algo estranho no cadáver.
''Ele estava com marcas de luta. Luta corporal'', afirmou. E completou: ''um menino que tava dentro da Unei falou que os meninos da unidade falaram que se ele não tirasse a própria vida, eles iam matar ele'', detalha o irmão.
Constantes
O familiar se recorda que o garoto denunciava agressões e ameaças, mas sem providências.
''Ele conversava comigo e com minha mãe... reclamava que os meninos pisavam na cabeça dele e os agentes não faziam nada'', relembra o familiar. O relato de agressões também teria chegado a uma psicóloga da Unei, mas nenhuma providência tomada, garante novamente o denunciante.
Em meio a muitas dúvidas e pouca condição financeira, a família quer ajuda de um advogado que possa orientar como se faz para cobrar informações sobre o caso.
''... a gente tentou contratar um advogado, mas não teve como, porque a gente não tem dinheiro. Aí ficou por isso mesmo, eles nunca falaram nada... '', lamentou o irmão da vítima.
O telefone do familiar para quem tiver orientação jurídica a fornecer é: (67) 9 9640-9121.
Relembre
Um adolescente de 14 anos foi encontrado morto na Unei Dom Bosco, em Campo Grande, na manhã desta quinta-feira (22).
O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 7h, para averiguar o caso, e constatou o óbito.
À época o caso foi registrado como morte a esclarecer e as circunstâncias devem iriam ser apuradas pela polícia.
Entramos em contato com a Sejusp e Polícia Civil do MS. O espaço está aberto para manifestação.