há 11 meses
"Riedel pode entrar para a história como o governador que salvou o Pantanal', diz Giselle Marques
Ela também classificou de positiva e inovadora a proposta que institui o Fundo Estadual de Desenvolvimento Sustentável do Bioma Pantanal
A advogada, ativista e candidata do PT ao Governo do Estado de Mato Grosso do Sul em 2022, Giselle Marques, foi dos destaques na Audiência Pública que debateu o projeto encaminhado pelo governador Eduardo Riedel à Assembleia Legislativa, denominado 1ª Lei do Pantanal, que aconteceu na quarta-feira (29), e elogiou a iniciativa que visa proteger o bioma considerado Patrimônio Natural da Humanidade e Reserva da Biosfera pela Unesco.
“Ao longo dos seus 44 anos de existência, é a primeira vez que Mato Grosso do Sul está em vias de aprovar uma Lei de proteção ao Pantanal, o que é um grande avanço, e demonstra que o meu partido, o PT, fez uma escolha adequada ao apoiar o Riedel no segundo turno das eleições de 2022, ajudando a elegê-lo, e agora ele pode entrar para a história como o Governador que salvou o Pantanal”, disse Giselle Marques.
Para a advogada, que é Doutora em Direito com Pós-doutorado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional, a proposta em tramitação no legislativo estadual ainda possui questões pontuais na lei que merecem ser ajustadas, e, como especialista na área, se dispôs a contribuir nesse sentido, mas que, no contexto geral, o projeto enviado pelo governador para a Assembleia representa ‘um grande avanço’.
“A lei traz pontos muito importantes como, por exemplo, a proibição do plantio de soja no Pantanal. Essa foi uma das minhas propostas como candidata ao Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, e me sinto muito contemplada e feliz porque o Governador Riedel teve a coragem de assumir essa postura”, declarou Giselle, considerada uma referência na área ambiental.
Ela também classificou de positiva e inovadora a proposta que institui o Fundo Estadual de Desenvolvimento Sustentável do Bioma Pantanal, denominado Fundo Clima Pantanal, criado pelo artigo 21 da lei, e espera que seja implementado antes que novos desmatamentos sejam autorizados no Pantanal.
“Com o Pagamento por Serviços Ambientais-PSA, a ser feito para os proprietários de terras no Pantanal que concordem em manter a vegetação nativa ao invés de desmatar para fazer pasto, a atual gestão alcançará êxito em preservar o nosso bioma. Há recursos internacionais que poderão ser direcionados para o fundo, e o governo já está na busca destes recursos, pelo que temos acompanhado pela imprensa”, finalizou a advogada.