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há 11 meses

'Indícios que sejam milicianos': diz governador do Rio sobre morte de PM

Vaneza Lobão, de 31 anos, foi morta com tiros de fuzil, na porta de sua casa, no Rio de Janeiro

26/11/2023 às 08:22 | Atualizado 26/11/2023 às 08:21 Elizeu Ribeiro
Militar tinha 31 anos e desde 2013 estava na corporação - Reprodução / Record TV

O governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro, se pronunciou, na tarde deste sábado (25), após a repercussão da policial militar Vaneza Lobão, de 31 anos.

O chefe do executivo estadual disse que há indícios que a morte da policial tenha sido cometido por milicianos que atuam na Zona Oeste do Rio.

"Há indícios que sejam milicianos do qual ela investigava. Ela fazia parte da nossa Corregedoria. Eu queria, em primeiro ugar me solidarizar com a família dela, mas determinei que a resposta fosse rápida e dura", disse Castro.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, também lamentou a morte da policial e disse que a Polícia Federal vai ajudar no caso.

"Lamentamos o terrível crime cometido contra a policial Vaneza Leão, no Rio de Janeiro. Minha solidariedade à família e aos colegas da corporação. Orientei a Polícia Federal a ajudar nas investigações, de competência das autoridades estaduais", disse o ministro.

Vaneza era cabo da Polícia Militar do Rio de Janeiro e foi morta com tiros de fuzil, na noite da última sexta-feira (24), na porta de sua casa.

A militar estava lotada na 8ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM), setor dedicado à investigação de grupos paramilitares e contravenção. Fica junto à Corregedoria da corporação. O governador do Rio, Cláudio Castro, confirmou que Vaneza pode ter sofrido represálias por trabalhar no setor que investiga milícias.

Conforme divulgado pelo Portal R7, os homens estavam encapuzados dentro de um carro preto e aguardavam a policial abrir a garagem de casa. Quando ela se aproximou, eles atiraram no veículo e fugiram.

A 2ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar foi chamada ao local, assim como a Delegacia de Homicídios da Capital, que ficará responsável pela investigação.

Logo após o homicídio, um miliciano da região de Santa Cruz foi preso e uma pistola foi apreendida. A polícia investiga se ele tem ligação com a morte da militar.

Por nota, a Polícia Militar informou que “repudia veementemente, assim como lamenta profundamente a morte bárbara da cabo em Santa Cruz, Zona Oeste da Cidade do Rio.”