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há 1 ano

Policial penal preso por tráfico não era pastor, esclarece igreja em Dourados

Suspeito estava afastado do ministério há cinco anos, mas mentia nas redes sociais

01/11/2023 às 10:33 | Atualizado 01/11/2023 às 09:36 Thiago de Souza
Igreja diz que policial/bandido nunca foi pastor - Reprodução Allan Koch

Igreja Presbiteriana Independente de Dourados esclareceu que o policial penal, Allan Koch, 44 anos, preso por tráfico de drogas, não era pastor da denominação em Dourados. 

Conforme o Fátima em Dia, em nota oficial publicada nesta terça-feira (31), a IPID detalhou que o fiel estava afastado da igreja há cinco anos e que ele, na verdade, atuou como obreiro em uma congregação de Fátima do Sul. 

''Foi desligado da igreja em 2017 e desde então não é membro e nem frequentador'', diz a nota da IPID. 

Mentira

No entanto, Allan se apresentava nas redes sociais como pastor da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil em Fátima do Sul de novembro de 2010 até o presente, diz o site local. 

Ainda conforme o Fátima em Dia, em agosto deste ano, Allan palestrou para alunos do ensino fundamental e ensino médio de uma escola particular de Mundo Novo sobre conscientização e prevenção das drogas e da criminalidade. 

Prisão 

O policial penal Allan Koch, de 44 anos foi flagrado nesta segunda-feira (30) com 290 Kg de maconha e dois kg de cocaína guardados em casa. O suspeito tinha auxílio do próprio filho, de 20 anos, que também foi preso. 

A ação foi do Departamento de Operações de Fronteira, o DOF e os policiais chegaram até o local após várias denúncias. Quem recebeu os agentes foi o filho do policial penal, que confessou que havia os entorpecentes no imóvel.

Pouco depois da conversa informal, Allan chegou na residência e confirmou a versão do filho, de que a casa funcionava como um depósito e eles distribuíam a droga. Além do entorpecente, foram encontrados mais de R$ 11,6 mil em espécie, balança de precisão, duas pistolas de calibre .40 e 91 munições.

O policial penal relatou para o DOF que as drogas vieram de Ponta Porã e o destino delas seria uma cidade no Paraná.Allan Koch era bacharel em teologia e fazia parte do GEP (Grupamento de Escolta Penitenciária).