A PRF (Polícia Rodoviária Federal) salvou um homem vítima de choque anafilático causado por picada de abelha, na manhã desta sexta-feira (8), em Anastácio.

Os policiais realizavam fiscalização na BR-262 quando um homem de 66 anos, que estava sentado ao lado de um restaurante, procurou a equipe relatando que foi picado por uma abelha. Logo em seguida, ele caiu, apresentando grave dificuldade para respirar.

Os policiais perceberam que se tratava de um choque anafilático, reação alérgica grave, e rapidamente o conduziram ao Hospital Regional de Aquidauana, onde ele foi atendido pela equipe de plantão.

O homem foi medicado e ficou em observação no hospital. Ele recebeu alta no final da tarde e passa bem.

O que fazer?

Em caso de choque anafilático, é essencial agir rapidamente para buscar ajuda médica imediatamente e realizar os seguintes passos:

1. Chame o serviço de emergência (192) ou vá para o hospital mais próximo: O choque anafilático é uma reação alérgica grave e potencialmente fatal, portanto, a assistência médica é crucial.

2. Administre uma injeção de epinefrina (adrenalina), se disponível: se a pessoa estiver carregando uma caneta de epinefrina (como EpiPen), siga as instruções do dispositivo para administrar a injeção. Isso pode ajudar a aliviar os sintomas de forma temporária até que a assistência médica chegue.

3. Deite a pessoa de costas e eleve suas pernas: isso pode ajudar a melhorar a circulação sanguínea e prevenir a perda de consciência.

4. Mantenha a pessoa calma e confortável: tranquilize a pessoa e mantenha-a deitada. Afrouxe roupas apertadas e coloque-a em uma posição confortável.

5. Monitore os sinais vitais: verifique a respiração e o pulso da pessoa e esteja preparado para iniciar a RCP (ressuscitação cardiopulmonar) se ela parar de respirar ou o coração parar de bater.

É importante notar que essas são diretrizes gerais e não substituem o conselho de um profissional de saúde. Sempre siga as instruções de um médico ou profissional de saúde qualificado.

As orientações são baseadas no Manual Merck de Diagnóstico e Terapia e nas diretrizes da American Academy of Allergy, Asthma & Immunology (AAAAI) para o tratamento de reações alérgicas graves.