Interior

26/07/2023 17:00

Suspeita de esquartejar o grande amor, Rúbia se vê inocente, mas nega celular à polícia

Ela está presa em uma delegacia de polícia e comparsa segue foragido

26/07/2023 às 17:00 | Atualizado 26/07/2023 às 14:19 Thiago de Souza
Rubia está presa por ocultação de cadáver - Instagram e Facebook

A defesa de Rúbia Joice de Oliver Luvisetto, 21 anos, suspeita de matar e esquartejar o ex-namorado, Hugo Vinícius Skulny Pedrosa, 19 anos, em 25 de junho, pediu a soltura dela, em Sete Quedas. No entanto, a polícia diz que a presa não entregou o telefone celular, que pode conter provas do crime. 

Atualmente Rubia está presa na Delegacia de Polícia de Iguatemi. Danilo Alves Vieira da Silva, 19 anos, que seria o autor dos tiros que mataram o jogador, está foragido. O terceiro envolvido, Cleiton Torres Vobeto, está solto. 

Nada a ver 

Os advogados da suspeita alegam que ela é inocente, por isso acionaram a Justiça pela soltura. Eles refletem que mantê-la no cárcere é injusto, também pelo fato que Cleiton   confessou ter ocultado o cadáver de Hugo Vinícius e segue livre. 

Quando da prisão de Rúbia, em 3 de julho, os advogados alegaram que a cliente não participou do assassinato nem da ocultação do corpo, que foi picotado e jogado no Rio Iguatemi. 

Já a delegada do caso, Lucélia Constantino de Oliveira, reflete que a tese da defesa não tem fundamento e diz ter elementos para mostrar o contrário. 

Ainda segundo a policial de Sete Quedas, Rubia não entregou o telefone celular à polícia. A investigação quer saber o teor das mensagens que ela enviava, principalmente a Cleiton e Danilo. 

Rúbia ou Danilo?

A investigação aponta que Rúbia e Danilo premeditaram o crime, mas resta saber quem idealizou o assassinato. Celulares de alguns dos suspeitos foram recolhidos e passam por perícia. 

Uma testemunha disse à polícia que Rúbia não aceitava o fim do relacionamento com Hugo. Essa e outras pessoas ouvidas classificaram Oliver como ciumenta e agressiva. Ela mandava mensagens insistentes para o jogador.  

O crime 

Na madrugada de 25 de junho, Rubia, Danilo, Cleiton e a própria vítima, estavam em uma festa em Pindoty Porã, lado paraguaio da fronteira.  
Alguns depoimentos são controversos, mas a maioria dá conta que depois do festejo, Rubia levou

Danilo e Cleiton para a casa dela, em Sete Quedas. Hugo Vinícius teria sido atraído ao local e morto a tiros por Danilo. 

Minutos depois, diz a investigação, Danilo e Cleiton colocaram o jogador em uma picape, que é de Rúbia, e foram à beira do rio lançá-lo às águas. No retorno, os envolvidos lavaram carros, casa e roupas, além de combinarem dar a mesma versão à polícia.