Uma pneumonia, seguida de 15 dias de coma e o diagnóstico da doença, enfisema pulmonar. Desde o mês de março, a dona de casa Kedna Nunes Barboza, 39 anos, luta contra aquilo que o médico chamava de "uma semana de vida", em Três Lagoas.

No dia 31 de março, Kedna passou mal e foi até a UPA (Unidade de Pronto Atendimento), às pressas foi encaminhada ao Hospital Maria Auxiliadora.

Desacordada, ela passou 15 dias em coma e só quando acordou descobriu a doença. 

Desempregada, com uma adolescente de 16 anos em casa, hoje a mulher não tem condições financeiras para pagar as parcelas da casa, nem mesmo sustentar sua medicação que não é fornecida pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

"Vim da Paraíba há três anos, trazida pelo meu filho mais velho que mora no Estado, acreditei que encontraria uma vida melhor, mas infelizmente, desempregada e adoentada, hoje eu só preciso que me ajudem a comprar essa medicação que não é disponível na rede pública", pede Kedna.

Orientada a procurar apoio na rede municipal de Três Lagoas, a mulher está recebendo ajuda de uma assistente social que está buscando ajuda da SES (Secretaria de Estado de Saúde) e Defensoria para tentar auxiliar a paciente.

Com ajuda do filho, Kedna conseguiu comprar as primeiras medicações para o tratamento do enfisema pulmonar, mas os gastos podem chegar a R$ 1 mil mensal.

"Ele me ajuda como pode, mas não vai conseguir sustentar esse valor por muito tempo, e eu preciso dessa medicação, já consegui provar que sobrevivi a uma semana de vida dada pelo médico, preciso de ajuda para continuar a lutar", comenta.

Enquanto o caso não recebe resposta do Estado ou Defensoria, Kedna pede ajuda por doações no Pix: 062.380.324.05.

"Eu não preciso de outras doações, apenas para conseguir meu remédio", reafirma, a Kedna.

Em resposta, a SES informa que os medicamentos pregabalina e acetil cisteína não estão dentro do roll de apresentações fornecidas que integram a linha do componente especializado do Estado.

"Quanto aos medicamentos formoterol + budesonida, a SES/MS orienta que o paciente precisa verificar junto ao seu município quanto as orientações para solicitação e cadastramento para acesso ao medicamento".

*Matéria editada às 12h48 do dia 14 de junho para acréscimo de informações