A morte da pequena Emanoeli da Cruz Pessoa, 7 anos, vítima de atropelamento, revoltou os moradores de Corumbá, que culpam o excesso da velocidade do motociclista e a falta de sinalização de trânsito na cidade.

A menina foi atropelada na tarde dessa quinta-feira (18), quando entrou na frente da moto na Rua João Bosco da Mota, bairro Guatós.

Com o impacto, a menina fraturou a perna, quebrou dentes e teve afundamento de crânio. Mesmo sendo socorrida ao hospital da cidade, não resistiu aos ferimentos e morreu.

A comoção pela morte da menina tomou conta da cidade. Nas redes sociais, grande parte da população opinou sobre o acidente e até mesmo acusou o motociclista de excesso de velocidade e falta de sinalização.

"Provavelmente estava em alta velocidade para causar tudo isso na menina. Infelizmente tem motoqueiros que usam e abusam da alta velocidade no trânsito da nossa cidade fazendo ultrapassagens perigosas, furando semáforos e outras barbaridades", comentou um homem.

"Para garota ter tantos ferimentos gravíssimos assim e vir a óbito, certeza que o motoqueiro não estava numa velocidade permitida, agora a família sofre, uma inocente de 7 anos está morta e o motoqueiro vai responder por que mesmo? Por atropelamento culposo", alfinetou outra.

Teve quem puxasse a responsabilidade aos pais da menina.

"É uma criança de 7 anos sozinha gente, os pais são responsáveis. Ainda mais esses motociclistas que não respeitam transito e os pais confiam, que tristeza", lamentou uma leitora.

A população assim como chamou atenção dos pais e culparam o motociclista, não deixaram passar e apontaram a prefeitura da cidade.

"Sinceramente a Agetrat tinha que ter uma fiscalização maior, principalmente para os motociclistas, a maioria não respeita regras de trânsito, trafegam em alta velocidade [...] Todos os condutores habilitados aprendem direção defensiva.no processo de formação; só que por conta da falta de fiscalização e punição dos órgãos de trânsito eles se sentem impunes; são maus condutores e devem ser punidos como manda a Lei", reforçou outra mulher.