há 1 ano
Mulher afirma ter vendido filho de 6 anos por achar que ele estava 'possuído por demônios'
Menino foi dado como desaparecido, mas polícia não descarta hipótese dele estar morto
Uma mulher identificada como Cindy Rodriguez-Singh, está sendo investigada pelo desaparecimento do filho de 6 anos, que segundo a polícia pode estar morto.
A mulher alega que vendeu o menino em um supermercado no Texas, nos Estados Unidos, porque "porque ele tinha um demônio no corpo".
Conforme o Uol, a mãe se referia a ele como "mau" e "possuído". Ela dizia temer que ele machucasse os irmãos recém-nascidos.
O menino foi dado como desaparecido em 20 de março, após o serviço de proteção à criança do Texas receber uma denúncia anônima de que ele não era visto desde novembro de 2022, quando estava em situação "não saudável e desnutrido".
A polícia acredita que a criança era usada pela mãe para receber benefícios do governo. Mas, por ter faltado a várias consultas médicas, o governo passou a enviar cartas de advertência de que os benefícios recebidos terminariam.
Para evitar perder os pagamentos, a mulher teria pedido uma criança emprestada para se passar pelo filho dela, e alegou ao médico que o menino estava com covid.
Segundo a polícia local, a mãe era vista por parentes como "abusiva e negligente" com o menino, negando água e comida a ele.
A mulher e seu companheiro, que é padrasto do menino, foram para a Índia com os outros seis filhos apenas dois dias depois da notícia do desaparecimento.
A polícia disse acreditar que a mãe fez os comentários e inventou histórias que vendeu o filho para atrapalhar a investigação, mas que não há evidências disso.
A mãe também chegou a dizer à polícia que o menino estava com seu pai biológico no México. No entanto, não foram encontrados registros dele cruzando a fronteira.
O pai biológico está cooperando com a investigação e disse à polícia que não viu a criança.
A corporação informou ainda ter procurado pelo menino em uma área na propriedade da família. A busca, porém, não encontrou evidências que levassem ao menino.
O FBI, o Departamento de Família e Serviços de Proteção do Texas, a Alliance for Children e o National Center for Missing and Exploited Children estão envolvidos na investigação.