Cinthya Mendieta Cuellar, de 32 anos, possuía uma medida protetiva contra seu marido Anézio Areco Alves, de 42 anos, em Rio Brilhante, a 161 quilômetros de Campo Grande. Com o documento, ela pretendia avançar com a separação para continuar seguindo a vida e com seu salão de estética.

A mulher foi morta com ao menos dois disparos feitos pelo seu companheiro, que cometeu suicídio logo na sequência com pelo menos um tiro. O filho do casal, de 11 anos, presenciou toda a cena e as mortes.

Segundo informado pelo delegado Goethe Arce Rocha Junior, da Delegacia de Rio Brilhante, um boletim de ocorrência havia sido encontrado e foi esse que gerou a medida protetiva, impossibilitando do autor chegar próximo da vítima.

No entanto, Goethe deixou a possibilidade de outros boletins de ocorrência terem sido registrados por Cinthya. Familiares também confirmaram ao site Rio Brilhante em Tempo Real, que o casal estava em processo de separação.

Os corpos foram removidos para o IML (Instituto Médico Legal) de Dourados. O delegado ainda deu detalhes de que o caso pode se caminhar para um feminicídio e um suicídio.

O filho do casal, de 11 anos, presenciou toda a cena e ficou em estado de choque, necessitando de suporte do Corpo de Bombeiros para ser encaminhado para um hospital da cidade. No meio do caminho, ele disse aos militares que se tornou "um dinossauro sem pai, sem mãe e sem comida".

Um revólver na casa foi apreendido e passará por perícia. O caso será investigado.

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