10/03/2023 09:51
'O pet shop simplesmente matou meu cachorro': família processa empresa e 'mãe' se desespera
Buldogue Prada estava com água no pulmão e foi entregue com a língua roxa para a família
A família da acadêmica de medicina, Beatriz Amaral vai processar o Pet Shop depois de receber sua cadela e ela morrer logo após o banho em Campo Grande.
O animal faleceu com água no pulmão na quarta-feira (8), mas o caso ganhou grande repercussão na rede social ontem pela história.
Beatriz fez um novo vídeo para atualização do caso. Segundo a jovem de 21 anos, a família já havia feito um boletim de ocorrência contra maus-tratos para que o Pet Shop responda criminalmente.
Ainda abalada e sem entender o que aconteceu, a jovem acredita que a Buldogue tenha ficado muito tempo em um lugar quente sem ventilação, e que isso tenha piorado seu estado de saúde já depois de afogada no banho.
"A gente acredita que seja devido ao transporte que deixou ela muito tempo em um lugar quente sem ventilação, somado ao banho, o que a gente sabe é que ela já estava passando mal e o Pet Shop percebeu e isso é completamente desumano", lamentou.
Prada é o segundo cachorro que morre em Pet Shop da Capital em 10 dias. A família fez um velório simbólico para a cachorrinha, e afirmaram que seguem firme com o processo.
Outro caso
Rosane Martins, de 38 anos, recebeu uma notícia desagradável, na tarde da última terça-feira (28), após levar seus cachorrinhos, ‘Luizinho e a Belinha’, para serem tosados em um Pet Shop localizado na Rua Albert Sabin, no Bairro Caiçara, em Campo Grande.
Ao chegar no estabelecimento, ela deixou os animaizinhos, explicou o que era para ser feito e falou que seu marido ia busca-los no final da tarde daquele mesmo dia.
Horas depois, um veterinário do estabelecimento ligou e perguntou se ela era a dona do Luizinho e da Bolinha, questionamento que deixou Rosane desconfiada.
“Achei estranho a pergunta e questionei se estavam prontos e ele não respondeu, então eu liguei e o doutor pediu para eu ir lá porque tinha acontecido um acidente com o Luizinho. Neste momento eu o questionei novamente e ele disse que o Luizinho veio a óbito”, explicou a tutora.
Em pânico e sem saber o que fazer, a tutora entrou em contato com a Polícia Militar, que enviou uma viatura até o Pet Shop.
Ao chegar em uma das salas do estabelecimento, ela encontrou o Luizinho coberto por uma toalha, tosado, com a língua de fora, sangue na boca e defecado.
Sem saber o q fazer com o corpinho dele a atendente sugeriu crema-lo e entregar as cinzas. Eu aceitei, pelo menos teria ele comigo”, relatou Rosane.