Campo Grande

09/03/2023 13:30

Papagaio apreendido em Campo Grande morre no Cras e dona pede R$ 80 mil de indenização

Tutora cuidava da ave há mais de 20 anos e adoeceu logo após o animal ser levado

09/03/2023 às 13:30 | Atualizado 09/03/2023 às 17:10 Dayane Medina
Tutora com o papagaio - Reprodução/Repórter Top

Idosa de 62 anos, moveu uma ação na Justiça pedindo indenização de R$ 80 mil depois de ter o papagaio de estimação apreendido pela PMA (Polícia Militar Ambiental) e o animal morrer no CRAS de Campo Grande.

O caso aconteceu em julho de 2019 quando a PMA recebeu denúncia de maus-tratos a um papagaio por parte tutora e que a mesma estaria comercializando o animal no Jardim Panorama.

A mulher desmentiu a informação e contou que tinha a ave há mais de 22 anos e recebeu de presente de um amigo já falecido.

Na época, a idosa entrou em desespero pois tratava o animal como seu filho. O papagaio não só fazia companhia para ela como era uma terapia já que é uma pessoa hipertensa, já sofreu parada cardiovascular e tem depressão,

"Guri" não ficava em gaiola e era alimentado em casa, mas desde a apreensão do animal silvestre a mulher entrou novamente em depressão não querendo nem se alimentar, tendo descompensação diabética.

Em documento, o advogado da família afirma que a tutora tentou retomar o animal judicialmente no mês agosto do mesmo ano, porém não conseguiu.

No curso da ação proposta, o papagaio morreu e a dona entrou na Justiça contra o Estado e o Imasul pelos danos causados a idosa pelo recolhimento e pela morte de Guri.

Inconformada com a situação e diante de tamanho desrespeito, desprezo e descaso, a idosa solicitou reparação dos danos sofridos, uma vez, que sua saúde deteriora desde o falecimento do animal.

Com a morte 28 dias depois de ser levado da residência, a idosa pede indenização de R$ 80 mil.