12/02/2023 15:52
Batata subiu com força em janeiro e pesou na cesta básica do campo-grandense
Arroz e feijão também tiveram alta no primeiro mês de 2023
A cesta básica ao consumidor campo-grandense custou, em média, R$ 743,09, em janeiro deste ano, sendo a 5ª mais cara, entre as 17 capitais pesquisadas. A batata inglesa foi o item que mais pesou no período, com alta de 21,36%.
O estudo mensal, foi feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, o Dieese e divulgado nesta terça-feira (7).
Dentre os alimentos que subiram de preço, entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023, está a batata inglesa, vendida, em média, a R$ 6,59, o Kg. A explicação apontada pelo Departamento é que as chuvas fizeram a oferta do tubérculo diminuir.
Ainda sobre a batata, o Dieese mostrou que as altas mais expressivas foram registradas em Curitiba, no Paraná, em Campo Grande, Belo Horizonte, Minas Gerais e Brasília. Nos últimos 12 meses, o item subiu 76,30% na capital do MS.
Mais alta
O feijão carioquinha também subiu de preço (+6,30%). O arroz agulhinha, que teve alta de 4,36%, fez igualmente a cesta básica encarecer.
Queda
Alguns alimentos tiveram queda significativa em janeiro. A banana, por exemplo, caiu 6,55%, sendo vendida a R$ 9,62, o quilo. O tomate teve queda de 4,93% e o leite de caixinha registrou redução de 3,77%. O preço do óleo de soja reduziu 2,11%; o açúcar Cristal, -1,02% e o café em pó, -0,17%.
Cesta
A Cesta básica foi vendida, em média, a R$ 743,09, em janeiro deste ano, em Campo Grande. Houve alta no valor, mas de 0,15%, em relação ao mês anterior. O Dieese estimou que, um cidadão precisa trabalhar 125 horas e 34 minutos para comprar uma cesta básica. Ainda segundo o departamento, o comprometimento do salário mínimo líquido na aquisição de uma cesta básica chegou a 61,70%. Em Dezembro de 2022, o percentual atingiu 66,38%.
Brasil
O preço da cesta aumentou em 11 das 17 capitais pesquisadas pelo Dieese. Entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023, os maiores percentuais de alta foram registrados nas cidades do Nordeste: Recife (7,61%), João Pessoa (6,80%), Aracaju (6,57%) e Natal (6,47%).
Já as reduções mais importantes, segue a pesquisa, ocorreram nas capitais do Sul: Curitiba (-0,50%), Porto Alegre (-1,08%) e Florianópolis (-1,11%).
São Paulo foi a capital onde o conjunto dos alimentos básicos apresentou o maior custo (R$ 790,57), seguida pelo Rio de Janeiro (R$ 770,19), Florianópolis (R$ 760,65) e Porto Alegre (R$ 757,33).