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09/01/2023 09:25

De MS: empresário preso por terrorismo já fingiu ser indígena em Brasília

Empresário já foi preso acusado de dar golpes em investidores; ontem estava na turba do DF

09/01/2023 às 09:25 | Atualizado 09/01/2023 às 09:55 Rayani Santa Cruz
Paulinho já foi preso por golpe em investidores e se fantasiou de indígena em Brasília - Divulgação/ Redes Sociais

De Mato Grosso do Sul, José Paulo de Alfonso Barros, dono da empresa Paulinho Seguros, em Ponta Porã, que já foi preso por golpe em investidores e fingiu ser indígena, participou dos atos terroristas, em Brasília, neste domingo (8).

Paulinho "se fantasiou" de indígena e desfilou em um shopping em Brasília, em dezembro do ano passado, onde também participou de protesto da extrema-direita, que não aceita o resultado da eleição.

Preso por golpe

O cidadão de bem, já esteve preso e segundo A Onça, ele foi um  dos sócios da RSI Consultoria e Investimento, acusada de dar golpe em investidores com a promessa de lucro de até 400%.

A prisão dele foi determinada pelo juiz Dalton Kita Conrado, da 5ª Vara Federal de Campo Grande, na época.

A empresa de José Paulo Alfonso Barros em Ponta Porã também é acusada de atuar em esquema fraudulento que lesou quase duas mil pessoas em diversas partes do Brasil, principalmente em Campo Grande, Dourados e na cidade que faz fronteira Pedro Juan Caballero.

De acordo com a justiça, o empresário foi até Londres, na Inglaterra, para liberar US$ 15 milhões, que segundo o magistrado federal, é equivalente a R$ 79,2 milhões na cotação oficial. A intenção era repatriar o dinheiro e manter o esquema.

Barros foi um dos quatro presos na Operação Romeu Sierra Índia, deflagrada pela Polícia Federal, para apurar o “golpe do investimento”. 

Para escapar do xadrez, Paulinho, disse à Justiça que foi vítima de Diego Rios dos Santos, o Pedrinho ou Pedro Rios, e teria feito vários boletins de ocorrência após descobrir o golpe nos investidores.

Ainda segundo A Onça, entre as vítimas da suposta organização criminosa, de acordo com informações do Ponta Porã em Dia, estão policiais, militares, promotores e juízes. O corretor alegou que tem bons antecedentes, é réu primário e possui residência fixa em Ponta Porã.