06/01/2023 14:01
Em dia de tempestade, pacientes esperam em corredor alagado no CRS Coophavilla
Pacientes ficaram em situação insalubre, com muitas goteiras no prédio
Bastou a forte chuva da última quarta-feira (4) para expor a situação precária em que se encontram alguns prédios que comportam as unidades de saúde de Campo Grande. Dessa vez, o alvo das críticas da população foi o CRS do Coophavilla.
A situação lamentável foi parar em um grupo do Facebook, “Aonde NÃO ir em Campo Grande-MS (Oficial)”. Internautas compartilharam imagens dos corredores do interior do prédio inundados devido à grande quantidade de água que cai pelas goteiras.
Em um vídeo compartilhado no grupo, é possível ver as goteiras caindo e os pacientes aguardando atendimento em meio aos corredores molhados.
“A situação crítica que estava hoje o CRS do Coophavilla. Lamentável, pessoas chegando doente tendo que se deparar com isso, chovendo mais dentro do posto do que lá fora. Horrível, molhando todos que estavam esperando ser consultados. Capaz de chegar lá com uma doença e sair com uma fratura, de molhado, escorregadio que estava. Sem condições”, comentou um internauta.
Seguidores do grupo lamentaram a situação da unidade de saúde e fizeram diversas críticas a atual gestão.
“Infelizmente a saúde está largada”, comentou uma seguidora.
Enquanto isso, a dona prefeita só nas articulações pra se beneficiar”, escreveu outra seguidora.
A reportagem entrou em contato com a Sesau, que respondeu o seguinte: "Devido ao altíssimo volume de chuvas na última quarta-feira (04), algumas unidades de saúde da Capital foram afetadas, apresentando goteiras e vazamentos, sendo necessário acionar o serviço de manutenção da Secretaria Municipal de Saúde. Mesmo com tais intercorrências os atendimentos continuam normalmente, como é o caso do CRS Coophavila, em que não foi necessário alterar a carta de serviços ou realocar os atendimentos.
É importante ressaltar que assim que acionada, uma equipe esteve no local para realizar a manutenção corretiva, e evitar, assim, maiores problemas. Reforçamos ainda que até o final do próximo ano, todas as unidades de urgência e emergência deverão passar por reformas estruturais, inclusive a do Coophavila.
A Sesau informa que estabeleceu um cronograma para reparo e manutenção preventiva das unidade e que há um planejamento que prevê intervenções estruturais nos locais mais críticos. Tais medidas evitar que haja novas intercorrências como as registradas na última semana, evitando assim transtornos aos pacientes e aos servidores que atuam nestas unidades."