Campo Grande

28/11/2022 18:55

Subcomandante da GCM é afastado após denúncia de assédio sexual

Afastamento foi publicado no Diário Oficial desta segunda-feira

28/11/2022 às 18:55 | Atualizado 28/11/2022 às 19:01 Elizeu Ribeiro
André de Abreu

Após a denúncia de possíveis casos de assédio sexual contra alunas em curso de formação, o subcomandante da GCM (Guarda Civil Metropolitana, foi afastado de forma preventiva do cargo. 

Conforme a decisão, Como medida cautelar, a suspensão do porte e recolhimento da arma de fogo funcional
 
A decisão foi publicada no Diário do Município desta segunda-feira (28) e assinado pelo Secretário Especial de Segurança e Defesa Social (Sesdes), Valério Azambuja.

O subcomandante era que ministrava as aulas do curso quando surgiram as acusações. Outros dois agentes estariam envolvidos, mas o caso segue sob investigação.


O caso

 SESDES (Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social) está investigando possíveis casos de assédio sexual contra alunas no curso de formação para novos guardas civis provocada por instrutores do curso. A conclusão da denúncia gerou a abertura de uma sindicância administrativa.

Nesta quarta-feira (16), a secretaria emitiu uma nota alegando haver instaurado um processo de sindicância investigativa para apurar tais transgressões disciplinares praticadas por um guarda.

A denúncia foi gerada ainda em setembro deste ano, onde um aluno se sentia prejudicado, já que o instrutor estaria beneficiando algumas candidatas na forma que "estaria pegando leve na instrução", sem dar a devida cobrança e ainda dava carona à aluna na hora do almoço.

Diante disso, foi apurado pela Comissão Investigativa que existiam fortes indícios de conduta inapropriada por parte de alguns guardas, de instrutores, sendo assim recomendado a abertura do processo administrativo disciplinar.
Ainda sim, a SESDES decidiu acatar as recomendações da Corregedoria-Geral e também determinou a abertura do processo administrativo em desfavor dos instrutores do curso de formação.

"A Guarda Civil Metropolitana, não coaduna com práticas de assédios morais ou sexuais advindas de seus servidores, em especial daqueles designados para serem instrutores de cursos de formação", finaliza a nota.