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13/11/2022 07:00

Após ficar tetraplégico em acidente de moto, João luta para conquistar direitos negados (vídeo)

Jovem sofreu acidente em maio desse ano, mas até agora não recebeu nem um centavo dos auxílios devidos

13/11/2022 às 07:00 | Atualizado 10/11/2022 às 13:27 Antonio Bispo
João fraturou a coluna em um acidente de moto - Silas Lima

A vida do jovem João Vitor Alfonso Martins, de 26 anos, mudou por completo no dia 21 de maio deste ano, quando um motorista avançou a preferencial e atropelou o rapaz que conduzia uma motocicleta, no bairro Coronel Antonino. 

João contou que no dia do acidente, precisou ser reanimado pelos socorristas do Corpo de Bombeiros, e encaminhado às pressas para a Santa Casa da Capital, onde ficou em coma por dois dias. 

Por conta da batida, João teve fratura na coluna cervical e foi diagnosticado com paraplegia, perdendo o movimento de todos os membros do pescoço para baixo. 

Entretanto, após receber alta e voltar para casa, o pesadelo da família começou, bem como a peregrinação para conseguir adquirir os direitos que ele possui. 

De acordo com a família, foi negado os pedidos de auxílio no INSS e do seguro DPVAT. João contou que apresentou todos os documentos necessários, mas nada foi feito até o momento. 

Além disso, ele necessita de auxilio home care e de um fisioterapeuta para conseguir exercitar os músculos que estão paralisados, mas que não foi disponibilizado via SUS. 

“O que eu mais preciso, e não entendo porque dificulta tanto, mesmo eu estando nesse estado, é de um enfermeiro home care, pois minha mãe já é de idade e não aguenta ficar me virando para dar banho e nem me colocar na cadeira. Ela me dá banho na cama. E eu precisava muito desse fisioterapeuta, porque quem sabe eu vou melhorando aos poucos para ter um pouco mais de dignidade”, disse o jovem. 

Ele relatou, ainda, que a pessoa que causou o acidente não entrou em contato com a família para tentar ajudar, de alguma forma, com as despesas causadas pela imprudência. 

Nossa equipe entrou em contato com a SAS e com a Sesau, para saber a respeito dos serviços que podem ser prestados, mas não houve retorno até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto.