Campo Grande

08/11/2022 15:45

Criança de 2 anos em tratamento para pneumonia tem coração perfurado

Santa Casa afirma que todo o suporte está sendo ofertado a família e está acompanhado o caso; menina, de 2 anos, está consciente e estável

08/11/2022 às 15:45 | Atualizado 08/11/2022 às 15:45 Vinicius Costa
Erro aconteceu na Santa Casa, que acompanha todo o caso - André de Abreu

O pai de uma criança, de 2 anos, usou as redes sociais para fazer um duro desabafo referente a suposto erro médico na Santa Casa de Campo Grande, que pode resultar em sequelas para a filha e até mesmo colocá-la em uma cadeira de rodas.

Conforme publicado no grupo "Aonde não ir em Campo Grande", no Facebook, o rapaz relata que levou a criança para tratar de uma pneumonia, mas quando o profissional da saúde foi realizar um acesso central, acabou errando o manejo e furou o coração da menina.

O pai ainda explicou que, por conta desse erro, a filha apresentou um quadro de parada cardiorrespiratória, foi reanimada pela equipe médica, mas agora pode estar correndo sério risco de sofrer algum tipo de sequela neurológica.

"Uma criança que chegou brincando, que é animada, com apenas 2 anos, e que pode ficar a vida toda numa cadeira de rodas", desabafa e lamenta.

Ainda na publicação, o pai fez duras críticas ao atendimento médico após o possível erro.

"Se não bastasse, agora no quarto, o período noturno é um completo descaso, não aparece um enfermeiro, tive que ir atrás para ver, pois ela reclama de dor devido às atrofias musculares, médica do plantão nem vi a cara ainda", disse na publicação.

Resposta do hospital

A Santa Casa, em nota, informou que foi realizado um procedimento na paciente, porém com riscos potenciais.

Após o problema, foi aberto um registro no Núcleo de Segurança do Paciente para ser feito um acompanhamento do caso e a família já estaria tendo o suporte do SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente) e do Serviço Social, além de toda a equipe médica.

A Santa Casa ainda afirmou que a paciente "está na Enfermaria de Cuidados Intermediários (ECI) do Serviço de Pediatria consciente, orientada e estável no momento e acompanhada pelo pai".