Campo Grande

07/11/2022 10:30

Greve em prol de movimento golpista não tem adesão da maioria das empresas do Centro

Bolsonaristas da extrema-direita organizam paralisação hoje, e adesão maior é de empresas do agro

07/11/2022 às 10:30 | Atualizado 07/11/2022 às 10:03 Rayani Santa Cruz e Antonio Bispo
Comércio de CG não adere a greve da extrema-direita - Silas Lima

A chamada "greve geral" organizada por grupos bolsonaristas da extrema-direita nesta segunda-feira (7), não teve adesão da maioria dos comerciantes do Centro de Campo Grande. O movimento considerado golpista, já que pede "intervenção federal" pelo não aceitamento do resultado da eleição, teve apoio de algumas empresas do agronegócio, que fecharam as portas hoje.

No chamamento, integrantes do grupo que está em manifesto criticando a eficácia das urnas e pedindo golpe militar em frente ao CMO (Comando Militar do Oeste), indicou que a greve é de cunho nacional, e convidou empresários "patriotas" a fecharem seus empreendimentos hoje, como sinal de protesto.

A equipe do TopMídiaNews, esteve na rua 14 de Julho, Centro de Campo Grande, e em conversa com alguns comerciantes verificou que todos eles abriram as portas.

Lojas de eletrodomésticos, calçados, roupas e restaurantes funcionam normalmente hoje. Um deles, que preferiu não se identificar, disse que o momento é para aproveitar as vendas de fim de ano, por isso, não acha interessante fechar.

Veja o vídeo:

Em grupos de Whatsapp rodam uma lista de empresas que teriam supostamente aderido à greve geral, entre elas, comércios ligados ao agronegócio, mercados, loja de vendas de chinelos, padaria entre outros.

Algumas empresas divulgaram na rede social que irão fechar. O espaço está aberto, caso alguma das empresas abaixo queiram se manifestar.